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METRÔ SP
Doria pretende criar subsidiárias para retomar obras da linha 6 do metrô em SP
Redação

Após as empreiteiras do consórcio MOVE São Paulo, que ganhou a licitação para construir a linha 6, anunciada em 2008, ficarem sem financiamento por envolvimento na operação lava jato, o governo Doria busca alternativas para continuidade das obras, que só tem 15% do seu total concluído.

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As empreiteiras Odebrecht, Queiroz Galvão e UTC Engenharia, estão entre as empresas que compõe o consórcio MOVE São Paulo, responsável pelo abandono da obra. Vale lembrar que a linha 6 foi anunciada em 2008, como a primeira linha no modelo PPP (parceria público privado) que era constituída na construção e operação do sistema, ou seja, a empresa privada não iria entrar só depois de pronta e testada a linha, agora estaria responsável pela construção também.

Tudo pura demagogia do governo estadual do PSDB. A transferência de recursos públicos para a obra era imensa e o setor privado não cumpriu nem com a modesta parte que o cabia. Causando um prejuízo imenso para a população de São Paulo, mostrando que o modelo de privatizações, ao contrário de baratear e serviço e dar dinamismo, custa mais caro e atrasa obras.

Em 2019 a linha ainda não está pronta, o que estava previsto para 2012. Além disso, Dória, não satisfeito com o modelo de transferência de recursos públicos para o setor privado que foi a PPP, agora quer aplicar seu próprio modelo, com o decreto que permite a criação de subsidiárias para construção e operação do Metrô. Mais um modo de engordar os bolsos dos empresários financiadores das campanhas eleitorais do PSDB, ao custo de obras mais caras e mais demoradas, deixando o Estado de São Paulo, carente de um malha metroviária e ferroviária que dinamize o transporte na cidade e no campo.

Só a aliança dos trabalhadores com o conjunto da população, pode colocar um fim a essa farra no Estado de São Paulo. Os métodos de luta históricos dos trabalhadores, com greves e manifestações, são o caminho para a conquista de um transporte público, acessível e de qualidade, sem a interferência de consórcios privados, que longe de investirem no transporte para a população, entram nesse negócio para sugar recursos públicos em prol do lucro.

 
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