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REFORMA DA PREVIDÊNCIA
Guedes ameaça servidores a ficarem sem seus salários caso reforma da previdência não seja aprovada
Redação

Em encontro com prefeitos, Paulo Guedes desferiu mais de seu reacionarismo e entreguismo da economia. Quer economizar R$ 10 trilhões de reais retirando a previdência dos trabalhadores. Junto a isso, prefeitos de várias cidades da Frente Nacional de Prefeitos, em que o presidente é Jonas Donizette de Campinas (PSB) pressionam pela aprovação da reforma.

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De maneira descarada, Paulo Guedes afirmou em recente reunião que aprovação da reforma da previdência evitará interrupção do pagamento de salários ao funcionalismo público. Em uma verdadeira ameaça afirmou “Primeira coisa que vai acontecer (sem reforma) é a interrupção do pagamento de salários”.

Professores e servidores municipais do país inteiro mostraram força no ato contra a reforma da previdência dia 22. Paulo Guedes teme também a força que esses setores podem mostrar em luta contra a reforma, ao mesmo tempo que teme pelas próprias disputas da burguesia, vide Maia-Bolsonaro, ainda que a reforma da previdência os unifique.

Ao mesmo tempo que prepara a reforma da previdência contra a população e a classe trabalhadora, Guedes prepara um “revogaço” que dará diversos subsídios para empresários e grandes corporações. Sinaliza também a privatização da Petrobrás, logo após a privatização de 11 aeroportos e outras empresas estatais, que avançará no maior custo para o consumidor e piora do serviço.

A reforma da previdência e as privatizações tem como objetivo aumentar a dependência do país, uma recolonização acelerada para entregar nossa economia aos EUA. Parte do orçamento destinado para saúde, educação e previdência (OSS) é taxado pela Desvinculação das Receitas da União em porcentagens que chegam à quase 20% do orçamento. Esse dinheiro vai para cumprir o superávit fiscal, ou seja, o pagamento da dívida pública.

Para resolver a crise econômica que passa o país é preciso dar uma resposta anticapitalista. Que passa por defender o não pagamento da dívida pública, juntamente com o monopólio do setor bancário e estatização do sistema financeiro. Só assim podemos fazer com que a crise seja paga pelos capitalistas.

 
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