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CONTRA REFORMA DA PREVIDÊNCIA
Professores são ponta de lança da mobilização contra a Reforma da Previdência
Redação

Hoje dia 22/03 as centrais sindicais convocaram um dia de mobilização nacional contra a reforma da previdência e por todo o país os professores deram uma aula de mobilização às centrais, superando suas direções.

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Hoje dia 22/03 as centrais sindicais convocaram um dia de mobilização nacional contra a reforma da previdência e por todo o país os professores deram uma aula de mobilização às centrais, superando suas direções. Uma vez mais a categoria de professores tomou a linha de frente dessa resistência, assim como já haviam sido ponta de lança da mobilização contra a reforma da previdência municipal em São Paulo, o projeto Sampaprev.

Em Campinas, por exemplo, os professores lotaram as ruas reunindo mais de mil trabalhadores da educação no Largo do Rosário, em uma manifestação que unificou as categorias municipais e estaduais. Da mesma forma em BH, onde professores da rede estadual e municipal aderiram massivamente e protagonizaram a mobilização.

E em diversas cidades do país a tônica das mobilizações foi a mesma, com professores tomando a dianteira do movimento, na paralisações das escolas e nos atos de rua.

Em Campinas, professores tomam as ruas e dão aula de como lutar contra a reforma da Previdência

Não à toa os professores são um dos principais inimigos de Bolsonaro. Desde o projeto Escola sem Partido o presidente reacionário busca disciplinar a categoria que por diversas vezes foi vanguarda da resistência dos trabalhadores.

Na reforma apresentada por Bolsonaro, os professores, coordenadores e diretores de escola perderiam o direito à aposentadoria especial, sendo todos forçados a se aposentar no mínimo aos 60 anos. Para as professoras, isso pode significar mais 15 anos de vida roubados para o trabalho! Se levamos em consideração a média de sobrevida da população trabalhadora do país e a péssima qualidade de vida que os salários dos professores impõe, muitas professoras e professores vão, de fato, trabalhar até morrer.

Para professores, reforma pode roubar 15 anos de vida para o trabalho

O exemplo da luta dos professores em São Paulo, Campinas e BH deve se estender por todo o país, com uma paralisação nacional contra a reforma da Previdência, em base a um plano de lutas concreto organizado e apresentado pelas centrais sindicais, com assembleias de base capazes de transformar em organização a enorme revolta que atinge milhares de categorias operárias em todo o país.

Na construção desse dia de mobilização nacional, nós do Esquerda Diário e do MRT levantamos centralmente a exigência a CUT e CTB para que sejam convocadas assembleias de base, onde os trabalhadores possam decidir os rumos da sua luta, e assim construir um dia efetivo de paralisação nacional contra a reforma da previdência.

 
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