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PARALISAÇÃO 22M
Rodoviários de SP iniciam o dia com paralisação contra Reforma da Previdência
Redação

Em dia chamado nacionalmente contra a Reforma da Previdência, motoristas e cobradores fazem ação em 29 garagens da cidade de São Paulo se colocando como parte da mobilização, paralisando por duas horas a saída das garagens, gerando repercussão logo pela manhã.

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Imagem: Rafael Roncato/Folhapress

Trabalhadores rodoviários iniciaram esta sexta-feira (22) paralisados em protesto à Reforma da Previdência que governo Bolsonaro se planeja para aprovar, uma Reforma que fará com que os trabalhadores morram sem se aposentar, despejando ainda mais os custos da crise econômica sobre nossas costas.

A ação atrasou em duas horas a saída dos ônibus de 29 garagens, no intuito de fazer repercutir na cidade a adesão dos trabalhadores ao Dia Nacional de Luta em defesa da Previdência, dia chamado pelas centrais sindicais que culminou em algumas ações pelo país incluindo manifestações e paralisações.

O Sindimotoristas (Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo) deu uma declaração confirmando a adesão ao dia nacional contra a reforma de Jair Bolsonaro.

A Reforma da Previdência é um duro ataque que pretende descontar nas costas dos trabalhadores, do povo pobre, dos negros e das mulheres os custos da crise que assola o pais, Jair Bolsonaro não esconde sua ligação com o capital estrangeiro que agora vem com sua sede de lucro para cima da América Latina, por isso a luta contra os ataques desse governo precisa estar a serviço de barrar de fato cada um deles.

Apesar das importantes ações realizadas no dia de hoje, que mostram a legítima indignação dos trabalhadores contra esse ataque, o chamado das centrais sindicais se limitou mais uma vez à formalidade, não construindo assembleias e discussões desde as bases dos sindicatos, e por consequência não fazendo com que este fosse um dia de luta de fato.

CUT e CTB, as duas maiores centrais sindicais, que organizam milhares de trabalhadores pelo país, têm capacidade de mobilizar de fato uma resposta, porém se limitam a manifestações que sirvam como demonstração pontual de força para continuar fechando acordos no congresso e construindo por baixo uma resposta eleitoral para 2022, e atuando como um freio da insatisfação dos trabalhadores impedindo que se radicalize e canalize em luta.

É preciso um plano de lutas consequente, que envolva a base dos trabalhadores e dos estudantes num sério calendário construído por meio de assembleias, que possa garantir paralisações efetivas e que se mostre como uma verdadeira força para apunhalar com um só punho Bolsonaro e suas reformas, levando de volta para os capitalistas a conta da crise internacional que vem nos afetando.

 
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