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JOÃO DORIA
Enquanto aplica ajuste aos trabalhadores, Doria concede isenção fiscal de milhões à GM
Redação

Governador de São Paulo concede isenções a montadora que está demitindo e tirando direito dos trabalhadores, enquanto quer aplicar ajustes a população.

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O jogo sujo dos capitalistas e burgueses ocorre da seguinte forma: primeiro o dono de uma fábrica diz que o preço dos insumos (os elementos essenciais para a produção de um determinado produto ou serviço) estão muito caros e que por conta disso terá que demitir milhares de trabalhadores deixando milhares de famílias sem ter o que comer. Em seguida, aparece um político burguês “benevolante” aos interesses da empresa e concede isenções ficais até 25% aos capitalistas que junto a leis de trabalho “flexíveis” (que aumentam os lucros de empresários e retiram garantias e direitos dos trabalhadores) aumentará o número de empregos em determinada região.

Essa é uma farsa capitalista, baseada numa chantagem que coloca a precariedade da vida de milhares de trabalhadores e suas famílias como forma de negociação entre capitalistas e burgueses. Foi isso, inclusive que o governador de São Paulo, João Doria fez em relação General Motors nas fábricas em São José dos Campos, no Vale do Paraíba e em São Caetano do Sul, no ABC paulista. A montadora GM anunciou um investimento de R$ 10 bilhões entre 2020 e 2024 em troca Doria vai beneficiar a empresa a partir do programa IncetivAuto que concederá descontos até 25% no ICMS para produtos fabricados em São Paulo. As empresas que queiram participar do programa precisam apresentar um plano de investimento maior que R$ 1 bilhão e criar, no mínimo 400 empregos, o desconto do tributo varia de acordo com o investimento da empresa.

Enquanto Doria concede isenções fiscais bilionárias à GM, a montadora retira direitos e benefícios dos trabalhadores, apoiados pela patronal como podemos ver no caso da planta de São José dos Campos que aprovou a reforma trabalhista

É necessário tirar lições profundas desses processos que atacam diretamente a vida e os direitos dos trabalhadores, os embates decisivos da luta de classes ainda estão por vir e é preciso construir uma mobilização independente para que se possa barrar a reforma da Previdência impor aos capitalistas que eles paguem crise que vem sendo descontada nas costa da classe trabalhadora.

 
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