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LAVA JATO
Atos convocados em defesa da Lava Jato são um fiasco em todo o país
Redação

Por todo o país foram convocados atos pela direita- pelos grupos MBL, Vem pra Rua, entre outros - em defesa da operação Lava Jato e contra o STF. Os atos foram convocados como resposta a derrota sofrida pela operação no último dia 14, quando o STF decidiu que crimes de corrupção decorrentes de dinheiro de caixa dois deverão ser julgados pelo Tribunal Superior Eleitoral, e pela própria corte.

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Manifestantes em Copacabana em defesa da Lava Jato e contra o STF - Foto: Raquel Cunha/Reuters

Diante do revés a Lava Jato tentou mobilizar sua base social. Capitaneada pelo MBL a convocação do ato se provou um fracasso com pífios grupos de manifestantes em cada cidade atendendo ao chamado de defesa da operação.

A ridícula adesão aos atos demonstra o desgaste da operação Lava Jato, que teve sua figura maior, o ex-juiz Sérgio Moro, alçado ao atual governo que já se vê envolvido em uma série de escândalos de corrupção, expondo toda a seletividade da operação.

A direita Lava Jato que na época do golpe institucional conseguia dirigir um setor massivo, que alimentava ilusões na pauta de combate a corrupção, passado o golpe, o fracasso do governo Temer e sua agenda de ataques que em nada reverteu a crise econômica no país, além de toda a manipulação do judiciário sob as eleições, junto dos escândalos recentes do governo Bolsonaro, beneficiário direto da manipulação, parecem ter abalado o prestígio da operação.

A decisão do Supremo expôs as fissuras do autoritarismo judiciário. Em uma decisão apertada, 6 votos a 5, o Supremo retirou poderes da Lava Jato, impondo a segunda derrota seguida à operação e a seus juízes e procuradores, que também tiveram que recuar do fundo bilionário com dinheiro da Petrobras que queriam administrar e foi alvo de inúmeras críticas da opinião pública.

Entretanto, a decisão do STF está longe de colocar em risco o autoritarismo judicial, apenas significa que outros “super-juízes”, como aqueles do TSE e do STF terão primazia no lugar da 13ª Vara da Justiça Federal de Curitiba. O autoritarismo judiciário está bem garantido nas mãos do STF.

Na queda de braço entre os representantes do autoritarismo judiciário, juízes privilegiados não eleitos pelo povo, não há nenhum lado benéfico aos trabalhadores. Pelo contrário, tanto Lava Jato quanto STF possuem um consenso, atuar para assegurar os ataques à classe trabalhadora. Contra todas arbitrariedades seja de Moro seja do STF, garantir liberdade imediata a Lula, lutar pelo confisco de todos bens de corruptos, impor a estatização, sob administração dos trabalhadores, de todas empresas corruptas. É preciso lutar para que a Petrobras seja 100%estatal e administrada pelos trabalhadores com controle popular, única maneira de garantir que as riquezas nacionais não sejam alvo de corrupção seja de políticos, seja das garras imperialistas e de seus prepostos da Lava Jato, é preciso também impor o julgamento de todos crimes de corrupção por júri popular, e que todos juízes sejam eleitos, revogáveis e ganhem como uma professora.

 
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