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DESEMPREGO
Sem ligar para o desemprego, Guedes quer acabar com concursos para "investir na digitalização"
Redação

Em evento na FGV, Ministro da Economia discursa sobre Reforma da Previdência, revisão do Pacto da União com Estados e Municípios, e alega que não abrirão mais vagas de empregos, via concursos públicos federais, escancarando que sua prioridade é garantir o lucro dos patrões sem dar a mínima para os trabalhadores que estão desempregados e que ele quer fazer trabalhar até morrer.

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Paulos Guedes, Ministro da Economia, disse em evento na Fundação Getúlio Vargas, que mesmo com a aposentadoria de certa de 40 a 50% dos servidores públicos federais nos próximos anos, o governo não abrirá novos concursos para contratação. O mesmo defende o investimento da digitalização para substituir postos de trabalho, demonstrando assim que nunca se importou com o crescente aumento do desemprego e que sua prioridade sempre foi pensar em manter o lucro dos patrões e grandes empresários.

O ministro ainda falou sobre a atitude que espera dos entes federativos (estaduais e municipais), para a aprovação do enorme ataque ao povo que é a Reforma da Previdência (Veja 9 ataques de Bolsonaro à aposentadoria dos trabalhadores). Guedes quer transformar o regime de repartição para o modelo de capitalização, onde o trabalhador será responsável pelo seu próprio fundo de aposentadoria. Ele alega que para isso ser implantado hoje, reconhece que o regime antigo precisará ‘sangrar’ pelo futuro das novas gerações.

O governo ataca direitos trabalhistas e não apresenta planos para a geração de mais empregos, ataca a juventude brasileira, debocha do povo, reduzindo o aumento do salário mínimo, etc. Como Paulo Guedes pode alegar que tais medidas são para o futuro das novas gerações? E esse sangrar? O que significaria isso? O mesmo que acontece no Chile? Onde 936 idosos, com mais de 70 anos, tiraram suas vidas por não conseguirem se manter financeiramente, devido a Reforma da Previdência implantada?

O ministro ainda discursou sobre a revisão do pacto federativo com estados e municípios. Usou a Reforma da Previdência para dizer que somente quando aprovada, a União poderá ajudar os governos estaduais e municipais. “Me ajuda a fazer a Reforma, que o dinheiro cai naturalmente.” – disse Guedes. Essa afirmação, junto com seu plano de não abrir mais concursos após metade dos servidores se aposentar, expressa bem para quem é o projeto de país que ele, junto com Bolsonaro, leva em frente: para os patrões. Enquanto planeja a reforma da previdência e não dá a mínima para os trabalhadores que estão desempregados, ele coloca como prioridade investir em digitalização para otimizar o lucro das empresas.

Contra a Reforma da Previdência e os ataques declarados de Bolsonaro e os golpistas, nós trabalhadores devemos nos organizar em nossos locais de trabalho, estudo e moradia para construir um combate efetivo. Para isso é fundamental que as Centrais Sindicais que estão chamando um ato para o dia 22 de março saiam da rotina e articulem a revolta em cada categoria para que sejam os capitalistas a pagarem pela crise que eles criaram.

 
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