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QUEM MANDOU MATAR MARIELLE FRANCO?
Letras USP realiza manhã em memória e por justiça à Marielle
Faísca Letras USP

Nesta quinta-feira 14/03, o curso de Letras da Universidade de São Paulo realizou uma mesa para debater a morte de Marielle Franco, que hoje completa um ano.

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O curso de Letras da Universidade de São Paulo já participou de diversos movimentos de luta, sendo historicamente uma faculdade na linha de frente de responder ataques de dentro e fora da Universidade. Nesta quinta-feira, 14, dia em que se completa um ano do assassinato de Marielle Franco e Anderson Rocha, não foi diferente.

A juventude Faísca e o grupo de mulheres Pão e Rosas, junto aos professores, funcionários e estudantes da faculdade de Letras organizaram para que este 14 de março não passasse em branco e fosse um dia de debate, exigindo justiça à Marielle e demonstrando que não nos calaremos enquanto não obtivermos respostas reais de quem mandou matar Marielle Franco.

Dentro das atividades, ocorreu a mesa “Assassinatos de Marielle e Anderson – Um ano sem solução”, que contou com a participação da professora Dra. Vanessa Martins do Monte, profesorra Dra. Elizabeth Harkot de La Taille e com a trabalhadora da faculdade Patrícia Galvão, diretora do SINTUSP (Sindicato dos trabalhadores da USP) e parte da Secretaria de Mulheres do SINTUSP.

Articulando com alguns professores do curso, os estudantes estarão liberados de algumas disciplinas do horário do noturno para poderem se somar ao ato que acontecerá na Avenida Paulista às 18h.

É muito importante que o curso de Letras tenha realizado uma atividade como esta, modificando seu horário habitual. Entretanto, é papel do Centro Acadêmico organizar todos os estudantes, promovendo espaços em que todos possam colocar suas ideias e visões, como assembleias, para que possam ser construídas ações em unidade com os outros setores, professores e funcionários, e chegar a mais pessoas, sendo atividades mais massivas. Por isso, era fundamental que o Centro Acadêmico do curso (CAELL), tivesse respondido e aderido aos chamados feitos para que fossem organizadas não só essa atividade, mas demais ações para esse dia.

Apesar da prisão dos dois ex-policiais suspeitos pelo assassinato de Marielle e Anderson, que inclusive possuem ligação com a família Bolsonaro, sabemos que, diferentemente do que tentam apontar, que foi um crime de ódio, o que aconteceu foi um crime político e que segue sem resposta clara.

Marielle foi morta por ser uma mulher negra, LGBT e militante de esquerda. Uma ferida aberta do golpe institucional em nosso país, da intervenção federal no Rio de Janeiro e que tem sua continuidade mais violenta agora com o governo Bolsonaro.
Os estudantes da Letras, majoritariamente mulheres, negros, LGBTs, devem estar na linha de frente de exigir justiça por Marielle e não aceitar nenhum ataque deste governo reacionário.

 
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