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MARIELLE FRANCO
Del Caño, deputado da esquerda argentina, também quer saber quem mandou matar Marielle
Redação

Nicolas Del Caño, do PTS (partido irmão do MRT) na FIT, e principal referente da esquerda argentina, se soma à campanha por justiça para Marielle

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O dia 12 de março amanheceu com a notícia de que 2 suspeitos da morte da Marielle Franco, vereadora do PSOL assassinada brutalmente há quase um ano, tinham sido presos. Para além disso, "coincidentemente" os dois eram ex-Policiais Militares e moravam no mesmo condomínio de luxo que Bolsonaro.

O fato logo teve uma ampla repercussão tanto nacional quanto internacional. Uma das personalidades que se somou à campanha foi o deputado nacional argentino Nicolas Del Caño, que foi candidato a presidente pelo PTS (grupo irmão do MRT) na FIT em 2015, eleições na qual conquistou mais de 1,5 milhão de votos, e é atualmente a maior referência de esquerda na Argentina.

Não é a primeira vez que o Fração Trotskysta (organização internacional da qual o MRT faz parte) se soma as campanhas por justiça a Marielle a nível internacional. A rede de diários La Izquierda Diario, que está em 11 países e em 7 idiomas diferentes, tem repercutido internacionalmente todos os acontecimentos do caso e exigido justiça. Além disso, após o seu assassinato, foi aprovado na Câmara de Deputados da Argentina uma carta de repúdio a esse grave crime político por iniciativa do mesmo deputado. Além disso, a também deputada do PTS Myriam Bregmam participou junto com a viúva de Marielle, Monica Benício, de uma homenagem a vereadora assassinada. Na Argentina a FIT e o PTS também se mobilizaram contra assassinatos de responsabilidade do Estado, como foi o de Santiago Maldonado, desaparecido e depois confirmadamente assassinado pelo polícia argentina, outra grande campanha democrática da qual FIT e toda a esquerda argentina participou, exigindo verdade e justiça contra as manobras de ocultamento do Estado.

Aqui no Brasil, o MRT tem participado de todas as batalhas para exigir do Estado uma investigação independente. Somente uma luta massiva vai garantir justiça por Marielle. É preciso seguir a luta nas ruas contra a intervenção federal no Rio de Janeiro e sem nenhuma ilusão nas forças repressivas exigir do Estado uma investigação independente, com os parlamentares do PSOL, organismos de direitos humanos, representantes dos sindicatos, intelectuais especialistas na crise social do Rio de Janeiro e outros setores que tenham legitimidade popular. Essa investigação independente tem que ter garantido por parte do Estado os recursos para trabalhar, acesso aos arquivos de investigação, contratação de peritos independentes, participar das produções de provas, entrevista com as testemunhas e ter acesso a todo o tipo de informação por parte do Estado. Sem isso, vão pesar os milhares de laços que tem a polícia e a justiça com este crime e vai primar a impunidade.

 
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