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JUDICIÁRIO ARBITRÁRIO
Judiciário golpista libera temporariamente Lula para ir a velório: exigimos liberdade imediata
Redação

Morreu hoje (01) o neto de Lula por uma meningite meningocócica. Pela manhã deu entrada no Hospital com febre alta, mas não resistiu e veio a falecer. A justiça golpista o liberou temporariamente para ir ao velório: nós exigimos liberdade imediata.

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Pouco depois da morte de seu irmão, Genival Inácio da Silva, conhecido como Vavá, faleceu o neto do ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva. Impedido de forma absurda pela juíza Carolina Lebbos de ver o enterro do seu irmão, o STF concedeu o direito após o enterro já ter sido feito.

3 justificativas principais foram dadas para negar a saída de Lula para ir ao enterro do irmão: A falta de aeronaves disponíveis, risco de fuga ou de resgaste, ou até manifestações de populares que pudessem ferir a integridade do petista e dos presentes no velório. Tanto pela juíza Lebbos quanto pela PF. Todas as justificadas embasadas não na lei, mas na própria interpretação e vontade do judiciário.

Essas são razões completamente absurdas que são fruto desse autoritarismo do judiciário que teve um papel protagonista em 2018 não apenas na prisão de Lula, mas também na manipulação eleitoral que deu espaço à eleição de Bolsonaro em meio a um cenário no qual Lula tinha quase 40% das intenções de voto. O judiciário é o principal pilar do golpe de 2016 e um dos principais atores que fez Bolsonaro ser eleito, e seu autoritarismo também se expressa na Lava Jato com o pacote anticrime de Moro, que autoriza os policiais a matarem impunemente, um verdadeiro convite a execuções sumárias à juventude negra e pobre nas periferias.

A Lei de Execução Penal garante que os detidos possam ir a funeral de familiares. O artigo 120 da lei permite que condenados, sob escolta, por “falecimento ou doença grave do cônjuge, companheira, ascendente, descendente ou irmão”.

Em 1980, em plena ditadura militar, Lula foi liberado da prisão que cumpria no Departamento de Ordem Política e Social (Dops), por causa da participação dele nas greves dos metalúrgicos, para comparecer ao enterro da mãe, Dona Lindu. À época, o então sindicalista permaneceu 32 dias preso.

Apesar de não defender politicamente o PT, entendemos que Lula foi preso arbitrariamente pelo judiciário enquanto seguimento do golpe institucional no Brasil. Um golpe que foi feito por setores alimentados pelo PT em seus anos de governo, que impôs a reforma trabalhista e prendeu Lula para eleger Bolsonaro nas eleições que agora quer acabar com a vida dos trabalhadores com a reforma da previdência para garantir que os capitalistas continuem lucrando em meio à crise.

Desde que Lula foi preso “sem provas, mas com convicção” no dia 07 de abril de 2018, nós do Esquerda Diário e do MRT exigimos sua imediata liberdade por entender que os métodos do judiciário usados contra ele são os mesmos para atacar os trabalhadores.

 
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