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TRABALHADOR DO CAMPO
Reforma da Previdência será o fim da aposentadoria rural
Redação

O trabalhador rural será um dos mais prejudicados pela reforma da previdência de Guedes e Bolsonaro. Na prática, a contribuição de 20 junto com a idade mínima proposta pela reforma impedirá a aposentadoria daqueles que tem trabalho sazonal ou familiar.

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Atualmente o trabalhador rural para se aposentar precisa ter 60 anos para homens e 55 para mulheres. No caso do trabalhador urbano precisa ter 65 se for homem e 60 se for mulher. O operário rural precisa comprovar 15 anos de trabalho no campo. E para o urbano, são 15 anos de contribuição ao INSS. A contribuição do trabalhador rural hoje possui garantias para a economia familiar, ganhando um salário mínimo depois de aposentado. Com as mudanças que Bolsonaro quer impor, o trabalhador rural deve ter 20 anos de contribuição. A reforma da previdência de Bolsonaro colocará a aposentadoria por idade e tempo de contribuição. O trabalhador urbano terá que trabalhar até os 65 se for homem e 62 se for mulher e para obter a aposentadoria integral, os trabalhadores precisam trabalhar por 40 anos.

A idade mínima junto com o tempo de contribuição são um verdadeiro entrave para a aposentadoria do trabalhador agrícola, pois na maioria das atribuições no campo, não há emprego formal de mão de obra e sim o emprego sazonal ou familiar, isso significará na prática a impossibilidade da aposentadoria para milhões de pessoas, pois por um lado muitos não conseguem contribuir (ainda mais com a reforma trabalhista que aprofundou a situação de precarização dos direitos do trabalhador rural) e para outros tantos aumentarão muitos anos de trabalho.

Os trabalhadores rurais sentirão duramente o peso da reforma, pois a proposta apresentada é algo irreal para os padrões de hoje (que tenderão a piorar). Com o discurso de evitar “fraude” os senhores do governo querem colocar goela abaixo de uma camada expressiva e importante da população condições que terminarão por colocar um bolsão de trabalhadores para morrer na miséria sem nunca se aposentar.

As centrais sindicais necessitam romper sua paralisia e conivência com os ataques que o governo Bolsonaro apresenta contra os mais pobres, mulheres e trabalhadores. Que a CUT e a CTB, e todos os centros acadêmicos e DCE´s convoquem assembleias de base em cada local de trabalho e estudo para que possamos nos colocar e debater medidas para barrar esse presságio de um futuro tenebroso para a juventude e todos os setores oprimidos.

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