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IGREJA CATÓLICA
Papa Francisco contra as mulheres: “Todo feminismo termina sendo um machismo de saia”
Redação Esquerda Diário Argentina

Na reunião sobre os abusos de crianças por padres, que aconteceu no Vaticano, o Papa Francisco deu declarações dignas da Idade Média.

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Foto: CTV/Reuters

Depois de dizer que quem passa “a vida acusando, acusando e acusando” a Igreja por seus múltiplos crimes são “amigos, primos ou familiares do diabo”, Jorge Bergoglio (o Papa) se lançou contra o movimento de mulheres.

Depois da intervenção de Linda Ghisoni, subsecretária do Dicastério para os Leigos, a Família e a Vida, que foi a primeira mulher a falar nessa reunião da alta hierarquia da Igreja, o Papa disse que "convidar uma mulher para falar não é entrar na modalidade de um feminismo eclesiástico, porque no fim das contas todo feminismo termina sendo um machismo de saia". Continuou, dizendo que se deve adotar o "estilo" de uma "mulher, esposa e mãe".

O Papa Francisco, voltou a ser Jorge Bergoglio; ou seja, voltou a expressar seu pensamento mais atrasado sobre os direitos das mulheres e o feminismo.

Como quando era cardeal e na Argentina se discutia a Lei do Casamento Igualitário, e iniciou uma cruzada contra esse direito elementar (que foi fruto de décadas de luta) e disse: "Não sejamos ingênuos: não se trata de uma simples luta política; é a pretensão destrutiva contra o plano de Deus".

O papa que gosta de posar de "progressista", que boa parte da centro-esquerda vê como um aliado na América Latina, como o kirchnerismo na era Macri porque é o "papa peronista", quando se trata de liberdades democráticas elementares se mostra como o que realmente é: o monarca de uma instituição milenar, a mesma que no passado usava as torturas e assassinatos para preservar suas posições econômicas e ideológicas.

E convém nunca esquecer a colaboração da Igreja Católica com a ditadura cívico militar na Argentina – em particular o papel de Bergoglio nela –. A ditadura que fazia as mulheres parirem em campos de concentração e depois sequestrava seus filhos.

No presente essa mesma Igreja preserva os padres que abusam de crianças e jovens, por mais que realizem reuniões para tratar do tema.

O movimento de mulheres e as pessoas LGBT têm um inimigo declarado. Chamam-no de Papa Francisco, mas ainda é Jorge Bergoglio.

 
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