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REFORMA DA PREVIDÊNCIA
Bolsonaro não quer pagar a aposentadoria integral até que trabalhemos por 40 anos
Redação

Além de aumentar o tempo mínimo de contribuição, atacar os trabalhadores rurais, os aposentados e os professores e livrar os militares, os brasileiros que ganham acima de um salário mínimo precisarão trabalhar por 40 anos para conseguir se aposentar com 100% do salário de contribuição.

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Nessa quarta, dia 20, o Ministério da Economia começou a informar os novos termos da Reforma da Previdência proposta por Bolsonaro e sua cúpula. Além de aumentar o tempo mínimo de contribuição, atacar os trabalhadores rurais, os aposentados e os professores e livrar os militares, os brasileiros que ganham acima de um salário mínimo precisarão trabalhar por 40 anos para conseguir se aposentar com 100% do salário de contribuição.

A proposta de reforma previdenciária que Bolsonaro entregou ao Congresso nessa semana traz inúmeros atrasos aos trabalhadores e ao povo pobre. Eles propõem mudar o tempo mínimo de contribuição, passando de 15 para 20 anos, mas mesmo completando duas décadas, quem ganha mais de um salário mínimo – que hoje são míseros R$ 998 – só podem receber 60% do benefício, com a proporção subindo dois pontos percentuais a cada ano só irá atingir o valor integral de seu salário quando completar 40 anos de contribuição.

A regra vale tanto para o INSS quanto para o regime dos servidores públicos, embora o tempo mínimo de contribuição a ser exigido seja diferente. Para o INSS será de 20 anos, já para o funcionalismo serão 25 anos.

Para professores, Bolsonaro propõe a absurda idade mínima de 60 anos, mas com também absurdos 30 anos de contribuição. A nova fórmula de cálculo do benefício substituirá o fator previdenciário, usado atualmente no cálculo das aposentadorias do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Jair Bolsonaro, Paulo Guedes, assim como Rodrigo Maia e Davi Alcolumbre (presidente do Senado), todos mentem descaradamente aos trabalhadores e ao povo pobre para proteger os banqueiros e empresários milionários. Enquanto isso, descarregam a crise nas costas dos trabalhadores para que paguemos com as próprias vidas a reforma da previdência.

Não vamos morrer trabalhando! Ao invés de fazer negociações com os patrões, como se dispõem CUT e CTB (centrais sindicais dirigidas pelo PT e pelo PCdoB), precisamos nos ligar à mobilização efetiva da base. Apenas com um plano de lutas baseado nos métodos históricos da nossa classe será capaz de derrotar esses ataques.

 
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