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RACISMO DO EXTRA
Centenas se mobilizam no Rio contra o racismo do Extra
Redação Rio de Janeiro

No último dia 14, um segurança do Extra assassinou um jovem negro indefeso na frente de sua mãe. O caso viralizou nas redes sociais, causando ódio e revolta. Neste domingo (17), centenas de pessoas se mobilizaram para repudiar esse caso de racismo, que só tende a se agravar com o pacote anti crime de Moro e com as políticas de Witzel

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Na última quinta (14), as redes sociais ficaram tomadas de ódio e revolta com um caso de racismo cometido por um segurança do Extra, que estrangulou até a morte um jovem negro de 19 anos na frente de sua mãe. O segurança, foi indiciado por homicídio culposo (quando não há itenção de matar) e vai responder em liberdade. Contra isso, centenas de pessoas se mobilizaram na porta do Extra na Barra da Tijuca, onde foi o ocorrido, num ato convocado pelo coletivo Enegrecer. O ato contou com a presença de diversos artistas e parlamentares negros. Veja abaixo a entrevista com o rapper BK:

Longe de ser um caso isolado, o racismo no Brasil é um problema estrutural e casos de violência como esse são cotidianos. No ano de 2018, as mortes pela policia no RJ bateram recorde.

Vídeo do ato. Entrevistas com Aílton Graça e Érico Bras

Toda essa situação só tende a se agravar com as políticas de Bolsonaro, Moro e Witzel. Moro, Ministro de Bolsonaro e protagonista do golpe institucional, pretende passar um "pacote anti-crime" que permitem que aumentará ainda mais a impunidade para a violência policial. Após a chacina no Rio em que a policia matou pelo menos 15 pessoas (segundo os dados oficiais), o governador do Rio, Wilson Witzel, parabenizou os policias por essa chacina. A reforma da previdência, tão cobiçada pela burguesia, e a qual Bolsonaro pretende passar, também cairá mais pesados sobre os negros, que tem uma menor média salarial e uma menor expectativa de vida.

Entrevista com BNegão

A revolta e o ódio com esse caso absurdo do Extra precisa se transformar em uma grande mobilização contra essas medidas de Bolsonaro, Moro e Witzel, junto da justiça por Marielle, vereadora negra do PSOL barbaramente assassinada há 11 meses sem resposta. A força de mobilização do povo negro, junto com os outros setores da classe trabalhadora podem ser um grande ponto de apoio para reverter todas essas medidas que esse governo da extrema direita pretende aplicar sobre nós!

Carolina Cacau direto do ato

 
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