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GREVE SERVIDORES MUNICIPAIS SP
Direção do Sinpeem é contra grevistas se unificarem ao dia 20
Nossa Classe - Educação

Em assembleia de servidores municipais em SP realizada nesta quarta-feira, 13, o SINPEEM de Cláudio Fonseca e a CUT foram contra dar visibilidade para a greve dos professores e servidores num momento em que Covas ataca o direito de greve com objetivo de manter o SampaPrev e o congelamento dos salários dos servidores e o desmonte dos serviços públicos que atendem a população.

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Foto Abraão Cruz/TV Globo

Estão ainda contra construir comandos reais e democráticos na base da categoria, que massifiquem a greve e ganhem o apoio da população a luta dos servidores massificando o movimento como parte da luta nacional contra a reforma da previdência. Tanto é que o SINPEEM e a CUT foram contrários que a próxima manifestação seja realizada na Av. Paulista no dia 20 quando as próprias centrais estão chamando um "dia de mobilização e uma assembleia nacional" dos trabalhadores contra a reforma da previdência - o que efetivamente não construíram em nenhuma categoria, marcando para o dia 19.

Fazemos aqui um alerta que Cláudio Fonseca, a CUT e a burocracia sindical de conjunto atuam com uma política e métodos que vão derrotar a greve dos professores e servidores, e também não querem organizar nenhuma resistência contra a reforma da previdência de Bolsonaro. Afinal, por que impedem que a principal luta em curso se expresse no "dia nacional de luta" em defesa da previdência de 20 de fevereiro? Cláudio Fonseca e a CUT não querem também que a luta dos servidores se massifique, querem cansar a vanguarda impondo burocraticamente o calendário do fórum de entidades, distorcendo as votações em assembleia e ajudando Covas a derrotar a greve. Trata-se de uma política consciente da burocracia sindical, tanto de Claudio no SINPEEM como da CUT nacionalmente, de isolar as lutas em ação sufocando seus desenvolvimentos e unificação com o objetivo de não perder o controle e restringir a luta a uma “oposição propositiva”, dialogando com o governo versões alternativas de reforma.

A oposição, em particular os parlamentares do PSOL que estão apoiando o movimento, poderiam ser uma força para fortalecer uma alternativa a essa política da burocracia, exigindo que tenha imediatamente um plano de luta que possa massificar a greve, ganhar apoio popular e ter condições concretas que os professores e servidores possam se contrapor ao projeto ideológico de escola que está colocado pelos governos, expresso no Escola sem Partido, reformas do ensino médio e da base curricular, e que conflui com a retirada de direitos e ataques a todo funcionalismo.

Contra esse autoritarismo da burocracia sindical, que atua de forma consciente para impedir a massificação e unificação da greve, é que a base de professores precisa tomar a luta em suas mãos. Só por essa via e com comandos de base é possível através da auto-organização evitar as manobras e traições da direção. É preciso que os professores e o restante do funcionalismo tomem a greve em suas mãos construindo comando deliberativos que assumam a direção da luta, buscando formas de se ligar a população.

A força das mulheres, que já são linha de frente do enfrentamento com Covas e sua repressão policial, é capaz de junto a população impor uma derrota à prefeitura, e se transformar no início de uma grande luta nacional para frear a reforma da previdência.

 
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