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violência policial
Polícia militar atira em direção à favela no RJ e atinge ajudante de pedreiro
Redação

A instituição da polícia militar escancara mais uma vez seu caráter racista e assassino contra o povo pobre e negro. Três jovens negros moradores de favela foram baleados a tiros de um sniper da cidade da polícia, segundo depoimento.

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Ajudante de pedreiro, pai de um bebê com apenas três semanas de vida, ao comprar água de coco para o seu filho, foi alvo do racismo institucional, que dessa vez não levou sua vida ao fim. O depoimento da vítima relata que após se virar para pegar a água de coco, foi baleado por um tiro que foi disparado da cidade da polícia por um sniper. A bala perfurou as costas e saiu pela barriga. Não tinha operação militar e nem troca de tiros, mas mesmo assim o ajudante de pedreiro quase perdeu sua vida, pelo racismo cotidiano da vida dos negros e pobres, legitimado pelo estado.

Como se não bastasse, duas horas depois, outro morador da área foi baleado no mesmo local, mas nesse caso, infelizmente o racismo fez mais uma vítima fatal. Rômulo Oliveira da Silva, 37 anos, foi atingido no peito e morreu na mesma hora.

Segundo testemunhos de moradores, Rômulo e o ajudante de pedreiro não são as primeiras vítimas dos tiros em direção à favela saído da cidade da polícia. Carlos Eduardo, 27 anos, foi atingido na barriga e morreu na mesma hora, no último dia 25 do mês. A família amargurada pela injustiça, relata que o jovem era trabalhador, trabalhava há mais de três anos numa empresa de reciclagem de extintores de incêndio.

Esses assassinatos não estão separados do problema de estado que existe no país. Isso nos mostra o quanto o estado brasileiro é racista e tenta ludibriar a sociedade quando afirma que a polícia é despreparada, pois de cada dez pessoas assassinadas pela polícia, nove delas são negras. Uma das principais instituições racista e reacionária do Estado capitalista, não perdeu seu caráter assassino contra o povo negro, foi assim no período da escravidão, quando defendia as terras dos latifundiários, caçavam e matavam os negros e permanecem assim no Brasil do mito da democracia racial, ao continuar assassinando o povo e juventude negra.

No dia trinta desse mês, moradores de Manguinhos fizeram protesto em frente a cidade da polícia, fecharam a Avenida Dom Hélder Câmara, contra os assassinatos e justiça pelas vidas dos feridos e mortos pelos snipers da cidade da polícia.

BASTA DE ASSASSINATOS PELA MÃO DESSA POLÍCIA ASSASSINA E RACISTA!

 
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