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GREVE METRÔ SP
Dória e Metrô declaram guerra aos metroviários. Categoria pode aprovar greve hoje
Redação

Metrô rejeitou a “Cláusula de Paz” proposta pelo TRT: não atenderam nenhum item da pauta. Metroviários realizarão nova assembleia e podem aprovar greve a partir da meia-noite.

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A justiça obriga que os metroviários estabeleçam um sistema de funcionamento de 80% de toda a frota em horário de pico e de 60% do horário de vale. Isso, na prática, é a justiça atacando o direito de greve dos trabalhadores. Metrô e Doria declaram guerra aos metroviários.

Confira o informe do Sindicato dos metroviários:
Audiência de Conciliação no TRT
Em Audiência na tarde desta segunda-feira o
Metrô REJEITA "Cláusula de Paz" proposta pelo tribunal.
Ou seja, a empresa manterá a demissão do companheiro Joaquim José, manterá a escala 4x1x4x3 fixa noturna e não atende nenhum item de nossa pauta.
Mantém a terceirização das bilheterias, não atende as equiparações salariais, não atende a demanda dos instrutores e mantém as suspensões.
Portanto, todos a assembleia hoje às 18:30h.
Sindicato dos Metroviários de SP

Os metroviários já vinham intensificando a luta para preparar a greve a partir do dia 05/02, como foi decidido em assembleia extraordinária na última segunda-feira, 28. A assembleia havia sido chamada também por conta da demissão injusta e arbitrária do Operador de Trem Joaquim Jose no dia 22/01, que é uma verdadeira manobra do Metrô de São Paulo para jogar a culpa da precarização resultado das políticas de privatização e terceirização sobre as costas de um único trabalhador, jogando assim a população contra os metroviários.

O plano de terceirização levado adiante pelo governo de João Doria, assim como o plano nacional de privatizações que está planejando o governo Bolsonaro, tenta descarregar a crise econômica sobre as costas dos trabalhadores através de um profundo plano de precarização dos serviços públicos para ter a privatização como "resposta". Os metroviários, assim como os servidores municipais - que também estão em luta - mostram que não vão aceitar essas medidas.

Veja também a declaração do Movimento Nossa Classe: Metroviários de SP intensificam luta e preparam greve para o dia 5

Nesse sentido, hoje, 04/02 as 18h30, ocorrerá outra assembleia após a audiência com o TRT e é muito importante que todos os trabalhadores estejam presentes e se preparem para uma forte greve a partir de amanhã. Também é muito importante que a população de São Paulo se solidarize com essa luta, que não diz respeito apenas à categoria de metroviários, e sim ao conjunto da população, pois é uma luta contra a precarização dos serviço público, que tem o objetivo direto de privatizar e entregar mais um direito público à iniciativa privada, transformando mais este direito em mercadoria. Essa greve deve se unificar à greve dos servidores municipais contra o Sampaprev e ser uma verdadeira demonstração de forças contra os governos Bolso-Doria, que tem como objetivo numero 1 nos atacar para que sejamos nós, os trabalhadores, que paguemos pela crise.

Veja abaixo chamado de Operador de Trem para apoiar a luta:

***

AGORA SE O METRÔ-SP NÃO RECUAR, DIA 05/02 É GREVE - Declaração Movimento Nossa Classe Metroviários

A categoria está mostrando sua força! Mais do que nunca é hora de manter a retirada de uniforme e uso de adesivo, fortalecendo a construção da greve nos locais de trabalho para readmitir Joaquim José, defender a jornada de 36h e vencer os ataques do Metrô.

TODOS NA ASSEMBLEIA DIA 04/02 NO SINDICATO ÀS 18H30

Intensificamos a mobilização essa semana. Para isso foi fundamental a retirada de uniforme, com grande adesão no tráfego e estações, para mostrar nossa indignação com a direção da empresa.

O uso do adesivo também fortaleceu ainda mais nosso protesto. Os trabalhadores estão conseguindo furar o bloqueio da grande mídia, e mostrar para a população que a privatização retira direitos, precariza o serviço público e MATA. Ainda mais depois do verdadeiro assassinato cometido pela Vale em Brumadinho, com mais uma queda de barragens que levou lama e destruição para centenas de famílias de trabalhadores, vítimas da ganância dos empresários e da negligência dos governos.

Também fruto da privatização, a colisão de trens no Monotrilho foi outra tragédia, que poderia ter sido ainda maior se não fosse a exemplar atuação do operador de trem naquele momento, que na prática impediu um dos trens de despencar na avenida acionando o freio de emergência após a falha do sistema da multinacional Bombardier.

A secretaria de transportes do novo governo Dória e a direção do Metrô-SP demitiram o operador de trem Joaquim José em base a mentiras, assédio e difamação, para jogar os metroviários contra a população, mas agora fazem silêncio, porque a realidade mostra que, mesmo com toda precarização, falta de investimentos e recursos que vão todos para a CCR ao invés de ir para o transporte público, mesmo com o aumento absurdo da passagem e com poucos funcionários, são os metroviários com seu trabalho cotidiano os verdadeiros responsáveis por garantir o transporte de milhões de passageiros, e não os corruptos do Governo e da direção da empresa, cujo presidente é réu por improbidade fiscal.

Mesmo com todas ameaças, intimidações, punições como a que levou o coordenador do sindicato Alex Fernandes e a demissão do companheiro Joaquim, não teve "Lei da mordaça" que conseguisse calar a voz dos trabalhadores.

Fruto da nossa revolta e mobilização, até mesmo a justiça que tenta como sempre impedir a nossa greve, através do desembargador relator Fernando Álvaro Pinheiro (TRT-SP), propôs uma reunião de conciliação na segunda feira as 14h, recomendando ao Metrô-SP que suspenda a demissão de Joaquim e a implementação da escala 4x1x4x3 noturna.

Mas atenção!!! A BATALHA ainda não terminou! O Metrô-SP, assim como já fez diversas vezes e como faz atualmente contra nosso acordo coletivo, pode não acatar essas recomendações, e manter os ataques.

Por isso, não é hora de colaborar com a empresa ou quebrar galho! É mais do que fundamental fortalecer nossa mobilização, e garantir a presença massiva da categoria na Assembleia do dia 04/02 para mostrar definitivamente ao Metrô-SP que se eles não recuarem nos ataques dia 05/02 é greve. E não estaremos sozinhos: do nosso lado estariam também na luta os professores e servidores municipais que iniciam sua greve dia 04/02 contra o Sampaprev do também tucano Bruno Covas.

A diretoria do sindicato precisa estar unificada com essa política na mobilização, e não dividida como aconteceu na última assembleia, onde os setores da maioria da diretoria como CTB e Chega de Sufoco, foram contrários à retirada de uniforme, que vem se mostrando um grande acerto nas áreas, expressando nossa resistência em protesto.

É na luta e na mobilização que conseguiremos vencer o Metrô-SP. Vencer essa batalha hoje é determinante para as condições que lutaremos nos próximos meses na campanha salarial, em torno das nossas reivindicações, além do que impõe uma derrota parcial ao processo de privatização e terceirização, que vinha se intensificando com a terceirização das bilheterias e retiradas de direitos.

E além disso, principalmente em relação a uma luta que não é apenas nossa, dos metroviários, mas também de toda a classe trabalhadora contra a reforma da previdência de Bolsonaro e os ajustes. Vencer agora a direção do Metrô agora nos fortalece para essa batalha estratégica contra o governo Bolsonaro, e teremos melhores condições de exigir que as centrais sindicais saiam da paralisia e da resignação, influenciada pela política de frente parlamentar de suas direções, e convoque um plano de luta nacional para unificar as bases de cada categoria de trabalhadores contra os ataques a aposentadoria.

Movimento Nossa Classe - Metroviários
Participe da próxima reunião: Segunda-feira 04/02, às 17h no Sindicato, antes da assembléia

 
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