A partir da última sexta-feira (25), as pessoas trans terão seus nomes sociais garantidos nas instituições de ensino no Rio Grande do Norte. Uma importante medida frente a uma população que hoje vive 82% de evasão escolar, somada a uma expectativa de vida de 35 anos e a marginalização na prostituição, no 3º estado que mais assassina LGBT no Brasil.

A medida no entanto contrasta com outras decisões por parte do governo estadual, que ao passo que garantem o direito ao próprio nome em sala de aula, não garantem o pagamento dos atrasados dos servidores estaduais, que vivem uma precarização de suas vidas, sem dinheiro nem ao menos para se locomover ao trabalho e pagar contas básicas, tendo seus salários regularmente atrasados há pelo menos dois anos.

Na próxima terça-feira (5), os servidores da saúde entrarão em greve e é necessário cercá-los de toda solidariedade.