Um dos debates que permeou o Encontro foi a necessidade de se organizar contra os planos de ajuste do governo Dilma e também lutar contra as alternativas de direita. Sobre este tema Maíra Machado, conselheira da Subsede da Apeoesp de Santo André declarou que "Foi importante o Encontro ter marcado posição sobre isso. Desde o começo construímos o Encontro com esta idéia, de que não estamos nem com a direita e nem com o governo. Na CSP-Conlutas já viemos colocando a necessidade de se constituir um pólo classista, anti-governista e anti-burocrático para enfrentrar os planos de ajuste do governo e todos os ataques que atingem de forma mais cruel as mulheres, LGBT e os negros. Por isso, o Encontro nos armou bastante para voltar para nossos locais de trabalho e estudo e construir uma forte presença na marcha do dia 18 de setembro".
Patrícia Galvão, coordenadora da Secretaria de Mulheres do Sindicato dos Trabalhadores da USP e também membro de seu Conselho Diretor de Base completou dizendo que "Diante dos atos do governo e da direita, já teria sido importante organizar uma terceira alternativa nas ruas e que contribuísse para coordenar as lutas e greves em curso. Por isso, queremos construir com muita força o dia 18 de setembro, levando pras ruas as demandas das mulheres e LGBT ao lado da classe trabalhadora".
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