Fizeram vistas grossas de crimes eleitorais, esconderam a denúncia dos laranjas e – mais importante – impediram a população de votar em quem ela quisesse, retirando a candidatura de Lula e mantendo-o preso arbitrária e autoritariamente.
A principal missão da presidência do ultra-reacionário Bolsonaro é acabar com nossas aposentadorias. Cada pronunciamento de seu ministério coloca essa prioridade e todos editoriais da burguesia vomitam que se ela não ocorrer o país quebrará. Nada mais falso. Empresas devem mais de 450 bilhões de reais ao INSS, políticos e juízes mantém abusivos privilégios. Querem acabar com o direito dos trabalhadores para sobrar ainda mais dinheiro para enriquecer os bilionários donos da dívida pública nacional.
Essa não é a única missão que a burguesia confia a Bolsonaro e sua equipe lotada de militares e do golpista Sérgio Moro. Querem acabar com os gastos obrigatórios da saúde e educação e até mesmo mexer no salário mínimo, para não falar das privatizações, especialmente da Petrobras, dos bancos públicos para entregar nossas riquezas ao imperialismo.
Bolsonaro ameaça a esquerda e os movimentos sociais, e terá em Moro uma arma contra os sindicatos. O reacionário ex-capitão é uma tentativa de dar um grande giro à direita na correlação de forças no país e em nosso continente.
Ele é a tentativa de uma parte da burguesia nacional e imperialista de responder à crise do país com nossa miséria e entrega de nossos recursos. Para tentar minimizar resistências ele foca na juventude e nos professores através do famigerado “Escola sem Partido”, tentando amedrontar setores que podem ser importante vanguarda contra seus ataques.
A luta contra Bolsonaro vai muito além de um correto boicote a sua posse como farão os parlamentares do PT, PSOL e PCdoB. Ela exige preparar um plano de luta em base a assembleias nos locais de trabalho e estudo e não passa – em hipótese alguma – em fazer uma “oposição propositiva” como disse Ciro em escandalosa matéria na Folha neste dia 01/01. Ciro garantiu a presença sua e de seu partido, o PDT, para honrar a posse do reacionário presidente.
Mas não é só Ciro que fala em "oposição propositiva" o presidente da CUT, Vagner Freitas, também fez isso. As centrais sindicais não planejam nenhuma ação contra a Reforma da Previdência de Bolsonaro. Muito pelo contrário pretendem fazer uma reunião em fevereiro para traçar uma reforma para apresentar e negociar com o reacionário presidente.
Precisamos organizar a classe trabalhadora em aliança com a juventude e os setores oprimidos como as mulheres, os negros e LGBTs para colocar de pé um verdadeiro plano de luta para derrotar a Reforma da Previdência e as privatizações. Para isso é fundamental retomar os sindicatos e as entidades para a luta de classes, renovar suas direções e retomar a democracia operária. Nós do MRT e do Esquerda Diário colocaremos toda nossa energia nessa perspectiva, oferecendo um programa anticapitalista que faça com que os capitalistas paguem pela crise e não nós trabalhadores e a população pobre.
Saiba mais: Manifesto Programático
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