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Na véspera da posse, Bolsonaro declara guerra a qualquer pensamento crítico nas escolas
Redação

Há 1 dia da posse, Bolsonaro destilou seu ódio para a educação e culpou o "lixo marxista" nas instituições de ensino. Não quer uma escola sem partido, mas uma escola com mordaça.

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Imagem: Daniel Ferreira/Metrópoles

Bolsonaro soltou em seu twitter numa clara tentativa de calar os professores e impor sua visão de mundo por cima das escolas. Afirmou que uma das metas de seu governo será "combater o lixo marxista que se instalou nas instituições de ensino". Bolsonaro também afirmou que a educação no país forma "militantes políticos" e que passará a formar "cidadãos".

O que o presidente eleito diz está calcado na visão da "Escola sem Partido", que na verdade é uma escola com mordaça. Ou a escola do partido único. Só o deles. O "lixo marxista" que Bolsonaro insinua expurgar das escolas quer criminalizar a categoria de professores, e absolutamente ignora que a juventude possa pensar por si mesma e decidir não acatar seu projeto autoritário, heteronormativo, e anti-esquerdista.

Leia Mais: Por que Bolsonaro precisa atacar os professores para impor seu projeto autoritário e ajustador?

O que o Bolsonaro ignora é a falta de estrutura da educação brasileira, com déficit de materiais básicos nas escolas, até o papel higiênico, muitas vezes. Ignora o péssimo salário dos professores, nunca dirá que vai investir em educação, mas diz que quer extirpar o "lixo marxista" das escolas, como se esse fosse de fato o problema. Os professores não são "doutrinadores", mas apenas uma categoria de trabalhadores que podem ser a vanguarda de uma mobilização que ameaça, e muito qualquer governo se decide lutar.

É preciso frente única dos trabalhadores da educação, em conjunto com os demais trabalhadores e a juventude que se apoie no exemplo de mobilização que os servidores e professores deram contra o SampaPrev, apesar da derrota, preparada pelo boicote e traição da direção do SINPEEM.

 
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