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GOVERNO BOLSONARO
Quem são os 22 reacionários ministros de Bolsonaro?
Redação

Relembre quem são os 22 reacionários, seus perfis políticos, principais propostas e até mesmo os crimes de que são acusados.

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Corruptos, escravistas, defensores de educação por Whatsapp, magnatas e militares estão entre os já 22 indicados para o ministério de Bolsonaro. Um ministério que bate o recorde em número de militares, tendo mais generais, marechais e outros militares do que os ditadores Geisel e Médici. Esse ministério dos horrores é a imagem e semelhança de um governo que visa atacar de forma selvagem os direitos dos trabalhadores para continuar a agenda do golpe institucional.

Lembre aqui o perfil político, as barbaridades que já afirmaram e qual a missão de cada desses 22 membros destacados do governo que tomará posse em 1º de janeiro.

Bolsonaro foi eleito para realizar a reforma da Previdência de Temer, para avançar na privatização de estatais como a Petrobras, Eletrobrás, BB e Caixa. Sua eleição contou com grande ajuda do judiciário, que eliminou Lula do páreo, manteve sua prisão arbitrária, e até mesmo cancelou mais de 1 milhão de títulos de eleitor no nordeste com a desculpa da biometria. Em todo esse processo as Forças Armadas apoiaram, às vezes com direito a chantagem, o judiciário em suas investidas autoritárias.

Para se aprofundar na caracterização desta eleição, de seu governo e como combate-lo, superando a ‘paz social” e uma “oposição propositiva” que a CUT e o PT estão oferecendo a Bolsonaro-> http://www.esquerdadiario.com.br/CUT-oferece-paz-a-Bolsonaro-reforma-da-previdencia-alternativa-e-oposicao-propositiva], veja o manifesto do MRT, organização revolucionária que impulsiona o Esquerda Diário: “Construir uma força anti-imperialista da classe trabalhadora para enfrentar os planos de Bolsonaro, dos golpistas e do autoritarismo judiciário”

1- Paulo Guedes, Economia

Testa de ferro do plano econômico de Bolsonaro, assumirá a pasta de Economia unificando os antigos Ministérios da Fazenda, Planejamento e Indústria e Comércio. Com grande poder concentrado em suas mãos, Guedes, para governar para o grande capital contra os trabalhadores, já está preparou um time de mega empresários composto por diversos neoliberais formados como ele na Escola de Chicago, e que elogiam, tal como ele as medidas adotadas pelo ditador chileno Pinochet. Entre seu escalão de auxiliares está Joaquim Levy, ministro do planejamento de Dilma, responsável pelo início dos ataques à classe trabalhadora. Levy assumirá o BNDES e sua missão de ajudar o financiamento de entrega dos recursos nacionais ao imperialismo.

"Por que não vender os Correios? A Petrobrás?" se pergunta o futuro ministro, a vontade de Bolsonaro é pelo que menos 50 estatais passem para a mão de empresários no primeiro ano. Segundo Guedes, essa é a melhor forma de garantir o pagamento da fraudulenta e ilegítima dívida pública, e assim a passagem de bilhões do dinheiro público para banqueiros. Suposto paladino contra a corrupção, o empresário dono de diversas empresas que seriam favorecidas num governo Bolsonaro, foi recentemente apontado pela Justiça Federal de participar com uma delas de uma fraude milionária que roubou dinheiro público dos fundos de pensão. Não surpreendentemente, as investigações de sua fraude bem sucedida não avançarem.

2- General Augusto Heleno, Segurança Institucional

General da reserva, assumirá o Gabinete da Segurança Institucional (GSI) que concentra toda espionagem nacional e tem assento no próprio Palácio do Planalto. A proximidade com Bolsonaro no dia a dia pesa para esta decisão. O General é outro “super-ministro”, até recentemente, comentava absolutamente sobre todos temas de governo. É o general mais antigo, e portanto com respeito a “antiguidade” como um dos fatores hierárquicos, o mais hierárquico do grupo que compõe o governo Bolsonaro.

Heleno foi o primeiro comandante da Missão das Nações Unidas de repressão ao povo haitiano, em seu mandato lá foi tentada uma abordagem mais violenta com a ocupação e tiroteios frequentes na favela de Bel Air, posteriormente o Exército brasileiro testou outra abordagem em outra importante favela, Cité Soleil, que deu origem ao projeto das UPPs no país. Foi parte fundamental desta “escola” tendo o povo negro do Haiti como material de ensaio. A operação no Haiti é acusada de mil e um absurdos, entre eles o uso generalizado de estupros para coagir as e os haitianos. O ministério de Bolsonaro está repleto de militares com experiência de comando no Haiti.
Na intervenção no RJ, seu modelo de "segurança pública" para o Brasil, Heleno defende total liberdade para o exército matar nas favelas, com garantias de que não haja nenhuma comissão da verdade, pois sem isso os resultados seriam "pífios". Essa será a "defesa" do governo Bolsonaro, a maior repressão possível, em especial para os negros e pobres, para garantir a aplicação das reformas e dos planos draconianos dos demais ministros.

Retornando do Haiti foi comandante militar da Amazônia e se opôs ao governo e aos direitos dos povos indígenas, militando ativamente contra a criação da reserva de Raposo/Serra do Sol. Em Brasília, chefiou o Centro de Comunicação Social do Exército (CComSEx).

3- Sérgio Moro, Justiça

O suposto paladino do combate à corrupção foi agraciado por Bolsonaro com o “super-ministério da Justiça” escancarando o caráter claramente político da operação e seu líder. O novo cargo do ex-juiz inclui atribuições de outros ministérios, como autorizar (e perseguir) quais sindicatos terão registro legal. Moro foi agraciado por seus serviços golpistas, e para isso já renegou o que sempre disse sobre o crime de caixa 2 ser pior do que a corrupção, para melhor conviver com o criminoso confesso Onyx Lorenzoni. Moro também tem dado aval ao espúrio negócio do clã Bolsonaro e seus laranjas.

Moro que foi citado nominalmente em documento secreto da embaixada americana como recebendo treinamento e sendo um fiel defensor dos interesses ianques, tem como missão não somente o já citado ataque ao movimento operário, mas ajudar nas privatizações para favorecer o capital imperialista, bem como pode ser uma peça para usar os métodos da Lava Jato para suceder ou combinar o velho “presidencialismo de coalizão” por um novo modelo, sem prescindir de corrupção, que seja um “presidencialismo de coerção”.

4- Onyx Lorenzoni, Casa Civil

O ministério mais importante da Esplanada foi um pouco esvaziado para agradar Heleno, Mourão, e Bebianno do PSL, mas mesmo assim, o corrupto confesso do DEM terá o mesmo cargo que tinha Padilha com Temer, e Dilma sob Lula. O político do Rio Grande do Sul é corrupto confesso por ter recebido R$100mil dos irmãos Batista da JBS, citado também na delação da Odebrecht e tendo seu processo arquivado sem investigações pelo Ministro do STF Luiz Fux, o mesmo que vetou arbitrariamente o direito de Lula dar entrevista.

Lorenzoni, é ligado a Cosan, um dos maiores grupos econômicos privados do agronegócio do país que formou parceria com a imperialista Shell para formar a gigante de combustíveis Raízen. Ele também recebeu financiamento para sua recente campanha de fazendeiros e executivos flagrados empregando trabalho escravo, que doaram a quantia de 10,7$ milhões de reais. A pareceria do ministro corrupto com a Lava Jato já é mais antiga, ele foi o relator na Câmara dos Deputados do projeto "Dez Medidas de Combate à Corrupção" (sic), que nasceu da seletiva, arbitrária e golpista Operação Lava Jato e os powerpoints de Dallagnol e Moro.

5- Ernesto Araújo, Relações Exteriores

Diplomata de segundo escalão, rapidamente catapultado ao topo do Itamaraty já foi descrito pela grande mídia como “um cabo Daciolo com livros”. É um medievalista, crítico ao aquecimento global, a imigração, e tudo que soar mais recente do século XVI, tudo para ele é “marxismo cultural”, desde os direitos das mulheres a seus corpos à crítica a emissão de dióxido de carbono.

Seu reacionarismo está a serviço de melhor servir a Trump, a quem ele considera um messias para salvar o Ocidente. Toda a política externa, na cabeça de Araújo, está desenhada para servir aos EUA, desde ruptura de tratados de imigração ao acordo climática da ONU e até mesmo chancelar a ocupação israelense de território palestino mudando a embaixada para Jerusalém, tal como fez Trump.

Conheça nossas críticas as mil e uma barbariedades escritas pelo futuro chanceler em seu blog

6- General Fernando Azevedo e Silva, Defesa

O futuro ministro da Defesa do governo Jair Bolsonaro é general da reserva e foi assessor do presidente do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli. Tal como outros militares no governo Bolsonaro fez escola como comandante das tropas da ONU no Haiti.

Azevedo e Silva também foi chefe da assessoria parlamentar do Comando do Exército de 2003 a 2004.

Temer foi o primeiro presidente a ter um ministro da Defesa que fosse militar. Essa “tradição” golpista foi continuada por Bolsonaro.

7- Pastora Damares Alves, Mulher, Família e Direitos Humanos

Pastora evangélica, foi assessora parlamentar do reacionário pastor Magno Malta. À frente da pasta de “mulher” defende que o “modelo ideal de sociedade é com mulheres apenas em casa”. Sua prioridade declarada é a aprovação do Estatuto do Nascituro para proibir o direito ao aborto em qualquer caso, e instituir o “bolsa-estupro”, obrigando o reconhecimento paterno do estuprador, suas obrigações financeiras em troca da proibição do aborto.

8- Gustavo Bebianno, Secretária Geral da Presidência

Presidente do PSL, partido que Bolsonaro se filiou na véspera das eleições, é conhecido por posições homofóbicas e por tentar se mostrar um “bolsonarista” convicto. Em vídeo divulgado pelo O Globo afirma que o problema não é a “opção sexual” das pessoas, mas “ser viadinho”. Defende garantir a reforma da Previdência quanto antes. Para ele, é preciso fazer política "na base da porrada", pois o Brasil "precisa ser pacificado".

9- Tereza Cristina, Agricultura

Deputada do DEM pelo Mato Grosso do Sul é líder da bancada ruralista e sua frente oficial a “Frente Parlamente do Agronegócio”. Foi redatora da PL do Veneno para liberar o uso de agrotóxico conhecidamente tóxicos, e promete que graças a seu ministério o “agrotóxico terá muito espaço. É amiga dos irmãos Joesley da JBS e foi fartamente financiada pelos mesmos em eleições passadas.

Suas primeiras ações no ministério, já anunciadas, incluem liberar os frigoríficos de passarem por inspeção ambiental da ANVISA, e garantir a anistia do que os latifundiários devem no FunRural, uma fortuna de R$17 bilhões que Bolsonaro sinaliza aceitar para agradar aos fazendeiros. Para os trabalhadores dizem ser tempo de ajustes, já para os empresários...

10- Ricardo Vélez Rodríguez , Educação

Trata-se de um professor colombiano que apareceu como segundo nome depois de um veto da “bancada evangélica” que queria um ministro que fosse ardente defensor do Escola Sem Partido, que vomita-se na mídia e nas redes sociais que o problema da educação brasileira seria um excesso de “marxismo”. O “Escola sem Partido” defendido por Bolsonaro e seu ministro é um projeto que visa a censura e amedrontar os trabalhadores e tentar assim impedir que esta categoria sirva de vanguarda nas lutas contra Bolsonaro e seus ataques.

Para se aprofundar leia “Por que Bolsonaro precisa atacar os professores para impor seu projeto autoritário e ajustador?

Ricardo Vélez Rodríguez, preenche o perfil procurado pelo novo governo e aqueles para quem governa, que exigiram alguém mais "linha dura" com os professores, o fato de Vélez ser professor emérito da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército diz muita coisa sobre ele, assim como o fato de ser professor de ensino religioso.

Para completar o perfil, ele também se declara contrário à democratização do ensino universitário, para ele as universidade devem permanecer um direito de poucos -> http://www.esquerdadiario.com.br/Ministro-da-Educacao-de-Bolsonaro-diz-que-E-bobagem-pensar-na-democratizacao-da-universidade

11- Almirante de Esquadra Bento Costa Lima Leite, Minas e Energia

Trata-se de mais um militar de alta patente, o equivalente a um general de 3 estrelas do Exército. Para Marinha trata-se de um prêmio de consolação frente aos vários cargos que estão sendo tomados pelo Exército e ao mesmo tempo é uma oferta para garantirem um cara nacionalista em meio a profunda entrega das riquezas nacionais ao imperialismo.

É da alçada do Ministério de Minas e Energia parte das joias da coroa que Bolsonaro já prometeu entregar ao imperialismo, como a Petrobras, Eletrobras e as riquezas minerais do subsolo, bem como a imensa riqueza nas bacias aquíferas do país.

Para se entender mais o falso nacionalismo do almirante leia: “Almirante será ministro de Minas e Energia, farsa nacionalista no entreguismo

O Almirante de Esquadra tem uma carreira vinculada a parceria das Forças Armadas brasileiras com o imperialismo. Seu primeiro cargo de destaque foi de "senior military observer" da missão da ONU em Sarajevo, Bosnia-Herzegovina. Depois foi representante brasileiro na Junta Interamericana de Defesa, braço armado da Organização dos Estados Americanos (OEA). Organismo supostamente "pan-americano" que nasceu como ariete ianque para atacar Cuba e hoje em dia também se presta ao mesmo papel de pressão e ingerência sobre a Venezuela e Nicarágua.

12- Luiz Mandetta, Saúde

Outro deputado do DEM do Mato Grosso do Sul, feroz inimigo do “Mais Médicos”, se opôs a vinda dos médicos cubanos dizendo que sua chegada representava o "navio negreiro do século 21". Graças a Bolsonaro e Mandetta centenas de cidades já ficaram sem atendimento médico com o cancelamento do atendimento por cubanos.

Para se aprofundar na saúde sob Bolsonaro, leia “A saída dos médicos cubanos: decadência do SUS, um dos primeiros efeitos de Bolsonaro

Mandetta se reelegeu em 2014 com dinheiro da gigante de planos privados de saúde Amil. Ele também atacou os centros de atendimento Psicossical (CAPS) e sua substituição pelos repressivos e retrógrados centro de atendimento religioso. Para completar seu reacionarismo racista, nomeou como braço direito em seu ministério uma médica famosa por organizar atos em que gritava contra médicos cubanos “voltarem para a Senzala”.

13- Astronauta Marcos Pontes, Ciência e Tecnologia

O Tenente-coronel da Reserva da Força Aérea Brasileira o astronauta e ministro Made in USA, Marcos Pontes chefiará o Ministério de Ciência e Tecnologia. Suplente do recém eleito Senador Major Olímpio, líder do PSL e da campanha de Bolsonaro, Pontes defende a liberação do porte de armas, a venda das reservas indígenas, o encarceramento da juventude negra, e será um homem de ferro para aplicar os investimentos "tecnológicos" necessários para aumentar a repressão e perseguição aos ativistas e movimentos sociais que ele tanto odeia.

Defende, tal como seu chefe Bolsonaro, a entrega da Embraer para a Boeing, bem como a entrega da Base de Alcântara para os EUA -> http://www.esquerdadiario.com.br/Futuro-Ministro-made-in-USA-de-Bolsonaro-quer-entregar-base-militar-para-os-EUA].

Sob sua tutela as universidades e a produção de conhecimento prometem ser ainda mais submetidas ao lucro empresarial, ele promete facilitar o “investimento privado” e que o conhecimento seja direcionado para obter “retorno” a estes patrocinadores interessados. Já é conhecido como diversas universidades públicas deixam de pesquisar assuntos não lucrativos mas de alto impacto social, como doenças tropicais, moradia popular, privilegiando o que as empresas mandam. Com o astronauta de Bolsonaro a proposta é que isso se exacerbe.

14- Osmar Terra, Cidadania

Ministro de Temer, do PMDB-RS. A pasta de Cidadania e Ação Social vai juntar os atuais ministérios do Desenvolvimento Social, Esporte e Cultura. Ele defende o fim das políticas de redução de danos de usuários de drogas, segundo ele se trataria de “enxugar gelo”, prefere, se subentende um tratamento repressivo.

Em suas mãos ficará a condução do Bolsa Família. Osmar Terra trás em seu currículo cortes em várias áreas e ataque aos pensionistas e afastados por doença e acidentes de trabalho quando estava comandando o INSS no governo Temer.

Osmar Terra é ligado ao agronegócio no interior gaúcho. Sua nomeação foi muito comemorada e elogiada por Temer:

15- General Carlos Alberto dos Santos Cruz, Secretaria de Governo
Gaúcho é general da reserva do Exército. Tal como outros militares neste governo Carlos Alberto comandou a missão de paz no Haiti, a Minustah, de 2007 a 2009. Também chefiou a Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) do Ministério da Justiça, durante alguns meses no governo de Michel Temer (MDB).
A Secretaria de Governo têm sua estrutura dentro do Palácio do Planalto. Hoje chefiado por Carlos Marun (MDB), o órgão é um dos responsáveis pela fazer a articulação com o Congresso. Será o braço militar da negociação com os parlamentares, fazendo o mesmo papel “civil” de Onyx Lorenzoni.

16- Tarcísio Gomes de Freitas, Infraestrutura

Militar, engenheiro com carreira no Exército, comandará a Infra-estrutura, onde ficam alotados os recursos e controles dos portos, aeroportos e rodovias. Como todos militares do governo, atuou na gestão de infra-estrutura da Minustah, operação da ONU de ocupação e repressão do povo haitiano.

17- Marcelo Álvaro Antônio, Turismo

A pasta passará a ser controlada pela bancada evangélica que nomeou esse deputado oriundo de Minas Gerais e que faz parte do mesmo partido de Bolsonaro. Para se aprofundar sobre o papel da “bancada da bíblia” neste ministério e nomeação, leia: “Bolsonaro dá cargo de Ministro do Turismo para Bancada Evangélica.

18- Ricardo Salles , Meio Ambiente

Secretário do Meio-Ambiente de Alckmin em São Paulo, é advogado do ultra-direitista “Endireita Brasil”, é réu por crimes ambientais, crítica o IBAMA pelo que ele considera ser “uma indústria das multas”. É crítico ao “aquecimento global”, para ele trata-se de “debate secundário”, e que ele vê muito espaço para que ocorra mais desmatamento legal. Para ele os dados hoje divulgados não representam nada.
Ricardo Salles promete ser um ministro do “meio-ambiente” para nenhum fazendeiro colocar defeito.

19- Gustavo Canuto, Desenvolvimento Regional

Com o aval duplo dos militares e do privatista Paulo Guedes o funcionário do Ministério do Planejamento assumirá o cargo que unirá os recursos do Ministério das Cidades e da Integração Nacional.

20- Roberto Campos Neto, Banco Central
Um banqueiro ligado ao Santander, que é um dos bancos que tem o monopólio do comércio da dívida brasileira comandará o Banco Central. Trabalhou na empresa de Paulo Guedes, a Bozanno Investimentos. Em suas mãos os lucros para os banqueiros estão garantidos, lucros estes que ocorrem em detrimento da população que sofre as consequência de mais de R$1 trilhão que é drenado do país a cada ano no pagamento da dívida.
Para se aprofundar na trajetória do banqueiro do banco imperialista espanhol leia “Bolsonaro entrega o Banco Central para o Santander

21 e 22 - André Luiz de Almeida Mendonça, AGU e Wagner Rosário, CGU
Os dois órgãos ligados ao executivo como braços seus no judiciário, a Advocacia Geral da União e a Controladoria Geral da União serão ocupados por membros do governo Temer. Wagner Rosário já era ministro da CGU no período Temer e é oficial do Exército. Já André Luiz de Almeida Mendonça era da CGU e subordinado a Wagner Rosário no governo Temer.

 
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