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SAÚDE
Secretário-geral de Bolsonaro fala de “intervenção” na saúde mantendo corte de gastos
Redação

Gustavo Bebianno é presidente do PSL, partido que acolheu Bolsonaro, e será o secretário-geral da presidência do próximo governo. Em entrevista ao Estadão, tratou das prioridades do governo, dentre elas a saúde e os hospitais, mas apresentando falsas soluções para o atendimento básico para a população.

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Nessa entrevista, Bebianno falou em “ação contundente” do próximo governo nos hospitais federais, começando com os do Rio de Janeiro. Jair Bolsonaro fala “intervenção imediata”, que passaria longe de propor um melhor atendimento à população, pois estaria concentrada no “combate às milícias” nos hospitais.

Certamente que esse tipo de proposta parece arrojada e convincente. Mas não faz mais que enganar. Seu governo manterá intocado o teto nos gastos públicos, o que impede que qualquer verba para contratar funcionários, médicos, compra de equipamentos e medicamentos, tenha qualquer ganho.

A situação dos hospitais irá de mal a pior, com gravidas parindo nos corredores e pessoas morrendo nas filas, enquanto Bolsonaro promete soluções heroicas a população que sofre cotidianamente. Lembrando que Bolsonaro foi responsável pela perda de milhares de médicos, especialmente nas periferias do país, pelo seu discurso de ódio aos cubanos.

Se de fato as milícias exercem domínio sobre os hospitais, não é por falta de responsabilidade dessa mesma falta de estrutura, perpetuada por Bolsonaro, que permite que essas milícias se aproveitem da miséria. No Rio de Janeiro, onde a intervenção federal nas favelas pelos militares só trouxe maior desgraça à população, qualquer “intervenção” nos hospitais que Bolsonaro prometa que não signifique acabar com a política de cortes na saúde não passa de demagogia.

Por tempos que o Rio de Janeiro vem sofrendo com os acordos entre o governo do estado e o governo federal para arcar com suas dívidas (ou melhor, deixar que os trabalhadores arquem), que só aprofundam a destruição dos hospitais, mas que o futuro governador do estado, Wilson Witzel, do mesmo partido de Bolsonaro, seguirá implementando sem questionar. Enquanto isso, se soma ao discurso violento de Bolsonaro, que prega que a população será melhor atendida nos hospitais com mais linha dura do governo. Balela.

 
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