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GOVERNO BOLSONARO
Ministro de Bolsonaro é denunciado por comprar R$260 mil em anúncios eleitorais ilegais
Redação

O Ministério Público afirma que Ricardo Salles, ministro de Bolsonaro, comprou espaço para anúncios no jornal O Estado de S.Paulo ao custo de R$ 260 mil, no período onde propagandas eleitorais estariam proibidas.

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O futuro ministro de Meio Ambiente do governo Jair Bolsonaro, Ricardo Salles, foi acusado, nesta terça (11), pelo Ministério Público Federal (MP), de abuso de poder econômico e uso indevido de meios de comunicação nas eleições de 2018. Foi pedida também pelo MP a inelegibilidade, por oito anos, de Ricardo Salles.

Salles já tem também uma ação de improbidade administrativa por suspeita de ocultação de alterações em mapas de zoneamento ambiental do rio Tietê, na Grande São Paulo, durante o período em que estava à frente da secretaria de Meio Ambiente do governo de São Paulo na gestão de Geraldo Alckmin (PSDB).

Agora, o MP afirma que Salles comprou espaço para 13 anúncios no jornal O Estado de S.Paulo ao custo de R$ 260 mil, entre 30 de maio e 22 de julho deste ano. Acontece que a propaganda eleitoral estava permitida somente a partir de 16 agosto. Assim sendo, as publicações infringiram a lei eleitoral, por se tratar de propaganda antecipada.

Tentando mascarar a iniciativa, as propagandas foram veiculadas via ‘Movimento Endireita Brasil’, com ares de propaganda institucional. Salles é um dos fundadores da entidade e assinou todas as imagens e fotografias propagadas por tal campanha.

Para completar, as publicações eram já uma prévia de sua campanha, levantando as mesmas questões que depois serviram de conteúdo para as chamadas eleitorais, tais como: tolerância zero em relação à criminalidade, privatizações e combate à “velha política”. E de fato, não se fez a mínima questão de esconder tal investida, já que até mesmo o número de telefone celular veiculado nos anúncios é o mesmo divulgado no site da campanha de Salles. Inclusive os últimos quatro dígitos do celular são exatamente o número usado pelo futuro ministro à época de sua candidatura. Vale lembrar, inclusive, que parte do material utilizado na campanha de Salles incitava o uso de armas de fogo contra o MST e a esquerda, aos moldes bolsonaristas.

Ricardo Salles foi candidato à deputado federal pelo partido Novo, mas não foi eleito. Após a repercussão do caso, o partido Novo declarou que “não compactua com qualquer insinuação ou apologia à violência”

Bolsonaro segue a linha de Temer e se cerca de golpistas de toda ordem para que assim, haja terreno fértil para que se aprofundem ainda mais os ataques contra a classe trabalhadora, mulheres, LGBTS, negros, jovens e a população pobre. É um verdadeiro absurdo que a extrema direita continue mostrando sua cara corrupta e hipócrita, já que em tão pouco tempo se escancara a suja falácia anti-corrupção que foi a bandeira levantada por Bolsonaro e sua corja.

 
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