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GOVERNO BOLSONARO
Ministro do Meio Ambiente de Bolsonaro defende mais agrotóxicos e relativiza desmatamento ilegal
Redação

Ricardo Salles, escalado por Bolsonaro para ser Ministro do Meio Ambiente, declarou que dados sobre desmatamento são "genéricos" e não expressam o que é ilegal ou não. Ele defendeu ainda rápida aprovação do projeto conhecido como "PL do Veneno", que muda a legislação sobre agrotóxicos.

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O futuro ministro de Bolsonaro, que é membro do movimento Endireita Brasil e réu em uma ação de improbidade administrativa movida por quatro promotores do MP de São Paulo, deu declarações absurdas nesta segunda-feira (10). Relativizando o desmatamento ilegal ele alegou à rádio CNB que os dados disponíveis "não tem qualificação" de se é ilegal ou não o desmatamento. Por esse motivo ele não se posiciona a respeito do tema.

Sobre o projeto de lei conhecido como "PL do Veneno", que altera a legislação a respeito dos agrotóxicos e garante mais veneno na mesa dos brasileiros Salles disse que é "uma injustiça tremenda" o projeto ser chamado assim. Ele defendeu que o projeto, defendido pela bancada ruralista, seja aprovado rapidamente. Por outro lado, o Ibama, a Anvisa, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e outras instituições argumentam e apresentam estudos científicos mostrando que as mudanças previstas no projeto podem aumentar os riscos à saúde e ao meio ambiente.

Sobre o Acordo de Paris, afirmou que não é necessariamente negativo mas que deve haver cuidado em cumpri-lo para que não a "soberania nacional" não seja afetada por decisões externas. Defendeu compensações financeiras previstas no acordo, como se compensasse algo do ponto de vista da destruição dos recursos naturais. O futuro ministro ainda afirmou que o "ponto central" do aquecimento global é saber se ocorre de causas "geológicas ou humanas", e que o cuidado dos rios, da poluição da água, do tratamento do esgoto, da poluição do ar, da conservação do solo e da vegetação independem (!) da discussão sobre o aquecimento global.

 
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