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SUPERMINISTRO DA JUSTIÇA
Moro pretende reestruturar a PF para seguir avanço judicial
Redação

Como já apontou Sérgio Moro, futuro ministro da Justiça de Bolsonaro, a prioridade da Polícia Federal será investigar perante o STF ministros e políticos em exercício. Ou seja, sob a suposta bandeira do "combate a corrupção", começa a se assentar o presidencialismo de coerção, com Moro na cabeça do Superministério da Justiça.

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Foto: Dida Sampaio/Estadão

Assumindo a herança da Lava Jato e a prisão arbitrária de Lula, a Polícia Federal estará sob comando de Moro e, depois de passar por crise, terá como foco um suposto “combate à corrupção”. O chamado “trauma Segovia”, que se tratou da investigação do golpista Temer em esquemas de corrupção em Santos, trouxe a atenção de Moro para a reestruturação e reforço da Polícia Federal.

Isso faz parte de fazer jus ao autoritarismo do Judiciário como agente para aprofundar o golpe institucional com Bolsonaro e a extrema direita. Já vemos avanço da arbitrariedade com mais uma acusação a Lula e o próprio Moro querer comandar os registros sindicais com a extinção do Ministério do Trabalho.

O fortalecimento policial de Moro está também no anúncio da segunda-feira (26) com a criação de uma secretaria de operações integradas para coordenar ações policiais em nível nacional. A secretaria vai coordenar a atuação das polícias estaduais e federal. Assim terá um peso maior de sua influência no aparato policial em todo país.

De fato, a luta central hoje contra esse avanço judicial é a liberdade imediata para Lula, que foi e é principal alvo dele, mas também sem prestar nenhum tipo de apoio político ao PT, que pretende esperar as eleições de 2022, na intenção de agora “deixar a poeira abaixar” e ficar em ações meramentes parlamentares.

A saída de fato está na organização dos trabalhadores e da juventude para barrar os ataques que Bolsonaro e os golpistas querem aplicar como uma saída para a crise capitalista no qual quem irá pagar é a classe trabalhadora. É necessário que as centrais sindicais CUT e CTB (controladas pelo PT e PCdoB) rompam com a trégua e organizem um plano de lutas efetivos, com assembleias de base para mobilizar os trabalhadores frentes os brutais ataques.

 
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