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USTRA TORTURADOR
Identificado corpo de militante morto sob comando do herói de Bolsonaro, Coronel Ustra
Redação

Nesta segunda-feira (3), o GTP (Grupo de Trabalho Perus) divulgou que identificou por exame de DNA os restos mortais do bancário Aluízio Palhano Ferreira, desaparecido durante o período da Ditadura Militar. Ele havia sido preso e torturado nas dependências do DOI-Codi de São Paulo, unidade militar então comandada pelo coronel Carlos Brilhante Ustra, o herói do reacionário presidente eleito Jair Bolsonaro.

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Nesta segunda-feira (3), o GTP (Grupo de Trabalho Perus) divulgou que identificou por exame de DNA os restos mortais do bancário Aluízio Palhano Ferreira, desaparecido durante o período da Ditadura Militar aos 49 anos de idade. Em 1971, ele havia sido preso e torturado nas dependências do DOI-Codi de São Paulo, unidade militar então comandada pelo coronel Carlos Brilhante Ustra, o herói do reacionário presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL).

Em 2012, o Ministério Público Federal denunciou Ustra e outro agente da ditadura pelo desaparecimento e morte de Ferreira. Porém, o coronel foi excluído da ação após a sua morte em 2015. A denúncia foi rejeitada pela Justiça Federal com o argumento de que seria uma desconsideração a decisão do STF anteriormente em relação com a Lei da Anistia. após o MPF recorrer, o caso ficou sob análise do STJ (Superior TRibunal de Justiça).

O caso de Ferreira é o segundo confirmado pelo GTP. A identificação foi possível a partir de amostras colhidas da filha do desaparecido político. Sua ossada que foi examinada estava entre as cerca de mil que haviam sido localizadas nos anos 1990 em Perus e que ainda aguardam identificação.

Esse é mais um das centenas de caso de morte e tortura que ocorreu durante o Regime Militar, e muitos deles estiveram sob o comando de Ustra, que foi já referenciado por Bolsonaro durante o processo do Golpe Institucional, e também é também já foi homenageados em atos bolsonaristas. É extremamente repugnante apoio à tortura e a repressão que ocorreu durante a Ditadura que é apoiada pelos setores da Extrema Direita encabeçada por Bolsonaro. Ustra se mostra como uma das faces mais sujas da burguesia reacionária, o lado da morte, perseguição e tortura daqueles que se levantam contra a exploração. E mostra sua covardia de esconder e destruir os documentos que registram os acontecimentos que ocorreram nos porões da repressão.

 
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