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PRIVATIZAÇÃO
Banqueiros comemoram ameaça de privatização do Banrisul ainda no governo Temer
Redação

Temer reiterou sua imposição de privatizar o Banrisul para impor seu regime de austeridade de "Recuperação Fiscal", que nada mais é do que um conjunto de ataques para que os trabalhadores e o mais pobres paguem pela crise.

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Imagem: Governo do Rio Grande do Sul

A secretária executiva do Ministério da Fazenda, Ana Paula Vescovi declarou nessa quarta feira (28), em entrevista à Rádio Gaúcha, que para entrar no regime de recuperação fiscal, o Estado do Rio Grande do Sul teria que privatizar seu banco estatal, o Banco do Estado do Rio Grande do Sul (Banrisul).

O governador eleito do estado, Eduardo Leite (PSDB), já havia anunciado uma série de ataques para “equilibrar” as contas do Estado, incluindo a privatização das estatais Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE), a Companhia Riograndense de Mineração (CRM) e a Companhia de Gás do Estado do Rio Grande do Sul (Sulgás). Contudo, para ter acesso ao regime de recuperação, que permitiria o estado, entre outras coisas, suspender sua dívida com a União, a Fazenda reiterou a necessidade de entregar, também, o Banrisul. Vescovi declarou- que, para que se possa entrar no regime de recuperação fiscal, é preciso que haja “medidas que comprovem o equilíbrio fiscal”, e que deste modo, não privatizar o Banrisul seria um “impedimento total” ao ingresso do Rio Grande do Sul no regime.

As declarações de Viscovi foram muito bem recebidas pelo mercado financeiro, com grande apetite para abocanhar os recursos públicos em meio ao desmonte. O Itaú BBA, braço de investimento do Itaú Unibanco, enviou uma análise a investidores onde diz ter uma visão “positiva” dos acontecimentos, e mesmo antecipando que não seja fácil privatizar o Banrisul, acredita que as declarações possam “atrair investidores” com a possibilidade mais real de privatização, e que isso poderia levar a crescimento do preço das ações, possivelmente recolocando a possibilidade da entrega do banco ao capital privado.

Leia a declaração completa do Itaú BBA aqui

Frente aos já duríssimos ataques anunciados, o capital imperialista se mostra cada vez mais ávido a sugar todos os recursos materiais do povo riograndense, assim como brasileiro. Mostrando que não importa o quanto peguem, querem mais, fazem uso do governo federal para ameaçar os estados com a dívida à União para forçar o desmonte da máquina estatal, e sua distribuição aos capitalistas. Contra todos esses ataques, e os mais severos que virão a partir do ano que vem, é essencial a organização de comitês de luta em todos os locais de trabalho e estudo para resistir à rapina imperialista sobre o que foi construído com o suor e esforço dos trabalhadores, e não deixar que descarregem a crise nas nossas costas.

 
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