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AEROPORTOS À PREÇO DE BANANA
Em acordo com Bolsonaro, Temer anuncia a privatização de 12 aeroportos
Redação

O Governo Temer irá divulgar nos próximos dias edital para entregar nas mãos da inciativa privada 12 aeroportos no Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste, preparando o terreno para o Governo Bolsonaro avançar ainda mais com ataques contra os trabalhadores.

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Novo edital do governo irá colocar a leilão 12 aeroportos para a iniciativa privada, o que na prática significa avançar com a privatização de aeroportos no Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste. Os aeroportos desta lista são responsáveis por 9,5% do mercado nacional aeroviário e em alguns Estados como Recife e Vitória, os aeroportos atendem mais de 60% da população com relação ao transporte aeroviário.

Essa política privatista, que já vem do governo golpista de Michel Temer e tende a avançar com o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) é um imenso ataque aos trabalhadores do setor aeroviário, já que podem ocorrer demissões em massas e contrações sob regimes ainda mais precários, como terceirizados, com respaldo na reforma trabalhista e na lei de terceirização. Além disso, a população também sofrerá as consequência, uma vez que os aeroportos passarão a atender as demandas do mercado financeiro e não as necessidades dos usuários, assim como já é realidade em aeroportos privados.

Não será a primeira vez e sequer a primeira via que os trabalhadores dos aeroportos sentirão a fúria dos patrões sobre eles: este ano, a LATAM, uma das maiores empresas de aviação do mundo, demitiu em massa 1300 trabalhadores, para aproveitar da reforma trabalhista e de todo aumento da exploração que permitiu a aprovação dessa reforma atroz. É nessa perspectiva que trabalharão os monopólios dos aeroportos, em coerência com outros ramos do mercado, que buscarão descontar nos trabalhadores a conta da crise para manter intocado seus lucros.

O governo Temer tenta de todas as formas deixar as melhores condições para que o governo Bolsonaro possa atacar os trabalhadores. Temer já deu diversas declarações deixando muito clara sua aliança com este novo governo reacionário, apoiando o plano ultra-neoliberal de Bolsonaro, que em 2019 pretende aplicar todos os ataques com ainda mais violência nas costas dos trabalhadores.

É diante deste cenário que a necessidade de que os trabalhadores aeroviários, efetivos e terceirizados, construam comitês de base em todos os locais de trabalho para organizar um plano de luta capaz de barrar a agenda de ataques e ajustes. As burocracias sindicais, como a CUT, precisam romper com seu imobilismo, que acabou inclusive permitindo a aprovação da reforma trabalhista, e se coloque à serviço da luta dos trabalhadores.

 
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