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SÃO PAULO
Desmonte da assistência social da cidade de São Paulo por João Doria
Redação

O SUAS (Sistema Único de Assistência Social) vem sendo desmontado no município de São Paulo.

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O objetivo do SUAS é assegurar proteção social aos cidadãos, às famílias e à comunidade, garantindo proteção social básica, dedicada à prevenção de riscos sociais e auxílio às famílias em situação de vulnerabilidade social; e também à proteção social especial, dedicada a famílias e indivíduos que já se encontram em situação de risco e que tiveram seus direitos violados por ocorrência de abandono, maus-tratos, abuso sexual, ou uso de drogas.

Desde o mandato do ex-prefeito e agora governador de São Paulo, João Doria (PSDB), que vem atacando os direitos da população e dos trabalhadores, quer impor uma reforma da previdência dos servidores da prefeitura, destruiu o maior mural de grafite da América Latina, quer tirar os cobertores da população de rua e quer privatizar tudo, o SUAS vem sendo sistematicamente atacado por parte da prefeitura. A situação foi de mal a pior: recorrentes atrasos nos repasses de recursos, fechamento de vagas em equipamentos, fim do programa que disponibilizava cestas básicas, problemas que vão desde desabilitação de espaços, mesmo havendo muita demanda, até banheiros quebrados, camas reutilizadas sem lavagem por diversos dias, higiene precária e até mesmo convívio, no mesmo ambiente, de pessoas com doenças infectocontagiosas, tais como tuberculose.

Assim como o SUS (Sistema Único de Saúde) que já vem sofrendo diversos ataques por parte do governo, com corte de verbas, fechamento de leitos, falta de medicamentos nos postos em uma situação também muito agressiva de precarização, com cerca de 41 mil vagas a menos do que há 10 anos atrás. Com a aprovação da PEC do Teto de Gastos essa situação se torna ainda mais difícil de reverter.

A precarização da saúde e das vidas dos trabalhadores não é por acaso! Deve-se ao congelamento dos investimentos em saúde e educação e assistência pública por 20 anos, procurando reduzir os direitos da população em nome da manutenção dos lucros dos capitalistas em meio à crise. Para isso ser possível a crise é descarregada diretamente nas costas dos trabalhadores e do povo pobre. Enquanto isso o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), que votou a favor da PEC, jurou por Deus que irá seguir à risca os planos de ajuste a lei da responsabilidade fiscal para continuar pagando a dívida pública criada pelos capitalistas para deixar o país em estado de submissão ao imperialismo e que enche o bolso dos grandes banqueiros.

O Estado tem que garantir para toda a população direito à vida, e só conseguiremos essas demandas através do não pagamento da dívida, e usando esse dinheiro que estava indo para uma dívida ilegal, para investir na saúde e nas condições de vida dos brasileiros e um SUS de qualidade, totalmente gratuito sob controle dos trabalhadores e dos usuários.

 
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