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PETROBRAS
Botijão de gás até R$97,00 é um resultado da entrega dos recursos naturais ao imperialismo
Redação

É a população mais pobre que vem pagando o preço pelo processo de entrega da Petrobrás ao capital estrangeiro que será acelerada pelo governo ultraneoliberal de Bolsonaro. Uma amostra desta situação dramática são os aumentos seguidos no botijão de gás, uma realidade que afeta está afetando mais fortemente em todo país as famílias que recebem até 1 salário mínimo e que continuam a substituir o uso do gás pela lenha. No último dia 6, a Petrobrás anunciou ao mesmo tempo um aumento de 8,5% no preço do gás GLP nas refinarias e um lucro de R$6,64 bilhões para o terceiro trimestre de 2018 além da distribuição de R$ 1,3 bilhão para os seus acionistas. Apenas com uma Petrobrás 100% estatal e sob controle dos trabalhadores, a população poderá ter o controle dos preços dos derivados do petróleo impedindo que sejam os mais pobres que paguem pela crise econômica.

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Imagem: Pedro Ventura Agencia Brasília

No último dia 6 de novembro, a Petrobrás anunciou novo aumento de 8,5% no preço do gás de cozinha nas refinarias para as embalagens de até 13kg. No estado do Pará, por exemplo, o preço do botijão subiu de R$70 para R$75,00 para entregas. Segundo a ANP entre os dias 4 e 10 de novembro, o preço do botijão de gás passou para uma média nacional de R$ 69,75. Na cidade de São Paulo, conforme pesquisa realizada na última semana pelo jornal Agora o preço do botijão chegou a custar R$ 97.

Tal aumento no custo de vida das famílias dos trabalhadores tem afetado sobretudo as famílias com renda de 1 salário mínimo. Como já denunciamos no Esquerda Diário, a precarização da vida dos mais pobres tem se agravado e custado vidas, como em Pernambuco (o estado possui o botijão mais caro do país) onde a alta do gás levou a que famílias improvisassem soluções que provocaram o aumento do número de acidentes domésticos envolvendo álcool de cozinha.

Para os acionistas bilhões...enquanto para a população, o aumento no custo de vida

Os preços nas refinarias definidos pela Petrobrás correspondem a 36% do preço final do botijão, enquanto 45% provem da revenda e cerca de 16% de impostos como o ICMS (imposto sobre a circulação de mercadorias e serviços), um imposto estadual. Como apontamos neste artigo, um dos principais fatores que estão levando ao aumento nos preços do botijão é a prática de uma política de preços pela Petrobrás e o governo golpista na qual o principal objetivo é o lucro e os ganhos dos bancos e acionistas internacionais. Nesse sentido, lembramos ainda que no mesmo dia 6 de novembro, a Petrobrás anunciou lucro de R$6,64 bilhões para o terceiro trimestre de 2018 e a distribuição de R$ 1,3 bilhão para os seus acionistas.
Veja mais: http://www.esquerdadiario.com.br/Entenda-a-politica-de-precos-na-Petrobrás-em-9-pontos

A privatização da Petrobrás não é a solução!

Esta política de preços da estatal que visa a preservar os ganhos dos bancos e acionistas internacionais, onera a população na medida em que reduz a produção interna de derivados de petróleo, dentre eles o gás de cozinha. Desse modo, cresce o consumo de derivados importados com custos em dólar, tal medida tem sido adotada para aumentar a rentabilidade, leia- se lucros, esta é uma consequência direta do processo em curso de desmonte e privatização do Sistema Petrobrás e da entrega dos recursos naturais do país nas mãos do imperialismo.

Como o Esquerda Diário denunciou aqui, desde seu programa de governo, Jair Bolsonaro já evidencia a maior subordinação a política externa brasileira aos interesses imperialistas. Em várias entrevistas deixou claro que seu governo está alinhado com os capitalistas, fazendo com que os trabalhadores que paguem a conta da crise, como mostrado aqui e reforçado quando diz que a reforma da Previdência será conversada e avançará passo a passo com os congressistas.
Por fim, é preciso destacarmos que a solução está na busca por uma “saída anti-imperialista, com um programa operário capaz de colocar nas mãos dos trabalhadores a gestão da Petrobrás, garantindo então que os recursos estejam à serviço de melhorar as condições de vida do conjunto da população”.

Pela Petrobrás 100% estatal sob gestão dos trabalhadores! Que a crise seja paga pelos capitalistas!
Não às privatizações: abaixo a entrega dos recursos naturais aos imperialistas!

 
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