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GOVERNO BOLSONARO
Comida mortal: ministra da agricultura de Bolsonaro diz que agrotóxico terá "muito espaço"
Redação

Tereza Cristina, que afirmou ter "negócio" com a corrupta JBS e líder da bancada ruralista, foi nomeada como ministra da Agricultura do governo de Bolsonaro. Em entrevista, a "musa do Veneno" de Bolsonaro mostrou que agronegócio terá interesse garantido e afirmou que debate sobre agrotóxicos terá muito espaço.

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O presidente eleito Jair Bolsonaro inicia sua caçada para compor seu governo em 2019 e até agora entre os nome listados pelo ultra-reacionário é evidente que seu governo estará à serviço de implementar ataques duros contra a classe trabalhadora, ainda mais violentos que o golpista Michel Temer. Tereza Cristina foi nomeada a ministra da Agricultura e preenche o mesmo perfil dos demais aliados de Bolsonaro: milionários,

Líder da bancada ruralista no congresso, Tereza Cristina (DEM-MS) confirmou ter recebido recursos "indiretamente" da JBS, empresa envolvida em dezenas de escândalos de corrupção, através de dois parlamentares de seu Estado. Tereza não é a única do governo Bolsonaro que já fez "negócios" com a JBS: Onyx Lorenzoni, futuro ministro da Casa Civil, já confessou ter recebido caixa 2 da empresa de carnes.

Bolsonaro, que pretende unir o Ministério da Agricultura e do Meio Ambiente, deixa claro seu real objetivo de governo: favorecer latifundiários e grandes empresários dos diversos ramos do agronegócio. Sob comando de Tereza Cristina, a abertura para o agronegócio estará garantida. Em entrevista, a futura ministra afirmou que o debate de agrotóxicos terá muito espaço em sua gestão, ao gosto de seus aliados da Bancada do Boi, responsável de projetos para favorecer ainda mais o agronegócio como a PL do Veneno, que flexibiliza ainda mais o uso de agrotóxicos no Brasil.

A versão da "Katia Abreu, Motoserra de Ouro" do Governo Bolsonaro garantirá os lucros dos latifundiários, já adiantando que quer aprovar alguns projetos em benefício do agronegócio ainda esse ano. O projeto de Lei Geral de Licenciamento Ambiental é um dos mais importantes, nas palavras da futura ministra e o que o setor do agronegócio encara como o mais urgente. Este projeto que foi defendido por Rodrigo Maia (DEM), outro grande aliado de Bolsonaro, pretende flexibilizar as regras para que capitalistas possam ter licença de explorar recursos ambientais, criando uma lista em que o licenciamento será "dispensado".

O governo Bolsonaro tem se formado e denunciado ainda mais o caráter ultra-neoliberal do seu projeto de governo: recheado de milionários, latifundiários, militares e as mais notórias figuras da da escória da direita golpista. Mesmo antes de assumir o governo, Bolsonaro já mostrou que irá aplicar violentamente os ataques que o golpista Michel Temer não foi capaz, como a reforma da Previdência e até mesmo a extinção do Ministério do Trabalho. É diante disso que a necessidade de que a classe trabalhadora se organize para derrotar este Bolsonaro, o golpismo, os ajustes e as reformas é urgente.

As centrais sindicais precisam romper seu imobilismo, que permitiu com que outros ataques de Temer fossem implementados, como a reforma trabalhista e a lei da terceirização irrestrita. São os trabalhadores organizados, retomando em suas mãos a importante ferramenta de luta que são os sindicatos e construindo milhares de comitês de base em todos os locais de trabalho com um plano de luta que será capaz de combater os ataques de Bolsonaro.

 
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