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BANQUEIROS APOIANDO BOLSONARO
Banqueiros pedem união para apoiar Bolsonaro e suas reformas contra os trabalhadores
Redação

Os banqueiros Roberto Setúbal e Pedro Moreira Salles, donos do maior banco privado do Brasil, o Itaú-Unibanco, afirmam que "é preciso união para o Brasil virar a página", ou seja apoiar o governo eleito de Bolsonaro para aplicar as reformas e os ajustes para recompor a economia e fazer com que a classe trabalhadora pague pela crise

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O Banco Itaú que fez campanha para o Bolsonaro, mandando relatório com os pontos positivos do programa de governo dele, destacando melhorias para econômica, com dicas de investimento e aplicações. Mas não cita seu verdadeiro interesse por trás de uma carta de apoio velado.

O Banco alega que não se trata de campanha ou defesa política a qualquer candidato, alegando a falácia de que o relatório não é de apoio e sim uma análise econômica da situação brasileira. É sabido por todo mundo que os bancos são ligados ao estado que por sua vez fornece benefício, isenções e melhores condições aos banqueiros, os bancos financiam as campanhas eleitorais e assim aumentam seus lucros em base a negociatas com os novos governos.

O entusiasmo do banco Itaú com a eleição do Bolsonaro é visto desde a campanha para angariar novos investidores, o Co-presidente do conselho de administração do Itaú, Roberto Setubal declarou que: “Passada a eleição, é virar essa página. Unir o país. Precisamos de um país que ande para a frente, com crescimento”.

Sem nenhuma critica ao plano de governo de Bolsonaro que busca recompor a economia fazendo a classe trabalhadora pagar pela crise, com a aprovação da reforma da previdência e outros ataques, o Itaú, aplaude de pé Bolsonaro, pois as medidas de ajustes, tornam os investimentos mais “seguros” e para Roberto Setubal, com o programa de Bolsonaro, “a Bolsa sobe e o dólar cai”, e assim os investidores tem mais segurança para aplicar seu dinheiro no país.

Tudo isso as custas da classe trabalhadora, pois os bancos assim como os empresários querem sinalizar ao mercado de que a crise econômica não será paga pelos capitalistas, que para eles não existe crise, basta investir, unificar o país e acreditar. Pois o novo governo deu a eles a segurança que vai retirar da classe trabalhadora para cobrir o rombo econômico criado por eles.

Para conseguir barrar os ataques, é preciso que o PT rompa seu imobilismo e convoque um verdadeiro e ofensivo plano de lutas contra Bolsonaro, o golpismo e as reformas. A estratégia eleitoral proposta pelo PT já se mostrou impotente para combater a extrema direita. Com a direção das maiores centrais sindicais e entidades estudantis da América Latina, o partido prefere apostar no parlamento ao invés de chamar assembleias, debates, atos, paralisações e greves. Por isso, é urgente que sejam organizados pela base comitês em cada local de estudo e trabalho, exigindo que a CUT, CTB e UNE acabem com sua paralisia, para que se levante uma grande força de trabalhadores e estudantes nas ruas, única forma de impor que sejam os capitalistas que paguem pela crise.

 
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