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WILSON WITZEL
"A polícia vai mirar na cabecinha e... fogo" diz o sanguinário e racista Witzel
Redação Rio de Janeiro

Novo governador eleito do Rio faz mais uma apologia sanguinária ao aumento da violência estatal em entrevista ao Estadão, propondo um verdadeiro massacre racial e social nos morros como resposta a violência, prometendo uma falsa segurança.

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Apenas 4 dias após as eleições e o novo governador eleito, Wilson Witzel já profere atrocidades. Após pedir Snipers para a polícia fazer operações em favela e dizer que pretende aumentar o prazo da Intervenção Federal que está vigente no Rio de Janeiro, o juiz agora praticamente diz que a polícia terá carta branca para matar (mais do que já há atualmente). Em entrevista ao Estadão, o ex juíz disse:

O correto é matar o bandido que está de fuzil. A polícia vai fazer o correto: vai mirar na cabecinha e... fogo! Para não ter erro (...) Se for um ato em confronto, em que o policial está acobertado por uma excludente de ilicitude, não é homicídio, é morte em combate. A excludente está no Código Penal desde 1940, Artigo 25. (Responsabilização) em hipótese alguma.

É bom enfatizar que o estado do Rio teve a polícia mais assassina no ano passado, com mais de mil mortes. Este ano, sob Intervenção Federal desde fevereiro, tem batido recorde de mortes pela polícia, além de várias outras denúncias como tortura, agressão, invasão e depredação de domicílios. Apesar disso, os tiroteios e homicídios não apenas não caíram como aumentaram. Essa mesma intervenção que Witzel quer extender o prazo.

Esse discurso do novo governador eleito chancelará ainda mais as mortes da força do Estado nas favelas periferias. Contra isso nós levantamos fortemente o fim da Intervenção Federal! A violência urbana é fruto das enormes mazelas sociais do capitalismo. Todas as medidas que Witzel promete não irão diminuir a violência, apenas aumentar a opressão e a violência contra os moradores de favelas e periferias! Contra a violência, é necessário um programa anti capitalista que inclua o não pagamento da dívida pública, para que seus recursos sejam investidos na diminuição das desigualdades sociais e nos serviços públicos!

 
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