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ESCOLA SEM PARTIDO
URGENTE: Câmara vota hoje lei para censurar professores, o "Escola Sem Partido"
Jéssica Antunes

O reacionário projeto “Escola sem Partido” (PL 7180/2014) será votado hoje na Câmara dos Deputados, Bolsonaro ainda nem assumiu a cadeira presidencial e já inicia a ofensiva contra os professores e a educação.

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Após o chamado do Bolsonaro para que os alunos filmes e denunciem seus professores, seguindo a onda de "caça às bruxas" iniciada por sua deputada catarinense Ana Carolina Campagnolo. Será votado às pressas na reunião ordinária de hoje o parecer do projeto, com o Deputado Federal pelo PSC, Flávio Augusto da Silva, como relator, defendendo sua aprovação.

Se o texto for aprovado hoje, seguirá direto para o senado. Reforçando o caráter machista, racista e LGBTfóbico do novo governo e do parlamento brasileiro, o projeto busca não apenas perseguir os professores, mas também impedir qualquer tipo de discussão no ambiente escolar sobre os temas de gênero, sexualidade e raça. Sendo o nosso país um dos mais violentos contra esses setores oprimidos no sistema capitalista.

Já vimos que o “Escola sem Partido” nunca precisou esperar essa votação para tentar se colocar em prática. Já há algum tempo temos acompanhado diversas formas de assédio e exposição de professores e professoras por esse movimento. Nem bem as urnas esfriaram, a Câmara dos Deputados quer correr para transformar em lei essa forma de assédio. O “Escola sem Partido” representa um imenso retrocesso na pluralidade de pensamento e na formação crítica de nossos jovens, além de ser um projeto que visa perseguir professores e atacar as oposições.

Este é um projeto para a escola não-crítica que o reacionário Bolsonaro tanto advogou em seus discursos. Os defensores da extrema direita querem uma juventude que não consiga pensar e que se discipline pela ignorância, perdendo qualquer confiança em sua própria força na transformação da sociedade.

É criminoso o papel que vem desempenhando as entidades dos trabalhadores da educação e estudantes, como a CNTE, a APEOESP e o SINPEEM em São Paulo, o SEPE e Sinpro-RJ, a UNE e todas as entidades país afora que com toda a força que dirigem a muito tempo deveriam ter organizado um plano de lutas a partir de comitês de base, que unificasse toda a educação numa grande luta para derrotar esse projeto. Exigimos uma resposta em defesa da educação!

 
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