Inicialmente divulgado como apoiador do PT, o PM, que participava embriagado e à paisana do ato em comemoração da eleição de Bolsonaro e portava um revólver e munições, discutiu com ambulante, agrediu e disparou vários tiros, ferindo quatro pessoas.
Manuel Landulfo Sampaio, o PM bolsonarista, teve a prisão preventiva decretada e será encaminhado para o Complexo Penal da Mata Escura, em Salvador. Durante audiência de custódia, o juiz do caso concluiu que a liberdade do homem "contraria o princípio da ordem pública".
Esse é mais um caso de violência que vem acontecendo desde o primeiro turno das eleições, e se soma aos casos mais emblemáticos de Mestre Moa, Laysa, Karolyne e Charlione. Casos que são incitados pelo discurso de ódio de Bolsonaro contra os negros, mulheres, LGBT’s e os “vermelhos” que quer expulsar do país. E para além disso, o irresponsável discurso de Bolsonaro para a segurança que promete dar salvo conduto para o autoritarismo dos policiais, e a liberação do porte de arma.
Rechaçamos os atos de violência, que são muitos e cada vez mais escancarados, cometidos pelos bolsonaristas desde o primeiro turno das eleições, como a morte do Mestre Moa por 12 facadas. Nós, trabalhadores, estudantes, mulheres, negros e LGBT’s, temos que nos organizar cada vez mais em comitês para lutarmos contra os ataques e a repressão e para exigir que as centrais sindicais e entidades populares e estudantis organizem uma paralisação nacional em prol da luta contra Bolsonaro e a extrema-direita. Devemos parar a produção e tomar as ruas do país.
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