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RACISMO
A atriz Erika Januza sofreu ataques racistas por eleitores de Bolsonaro no Instagram
Nicoli Barbosa
jovem trabalhadora

Na noite de domingo (28), a atriz da Globo sofreu ataques racistas na internet por apoiadores de Bolsonaro: "eu adorei que Bosonaro ganhou, só assim ele vai manda matar esses negros fedidos e essa @erikajanuza vai junto, odeio essa mulher”.

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Na noite de domingo (28), a atriz da Globo sofreu ataques racistas na internet por apoiadores de Bolsonaro. Vários famosos e anônimos passaram a compartilhar em suas redes sociais a imagem de uma mão segurando outra com a frase "ninguém solta a mão de ninguém". Caio Paduan, ator que contracenou com Erika na novela O Outro Lado do Paraíso compartilhou em seu instagram e teve comentários incluindo a artista de forma absurdamente preconceituosa.

Uma das frases ‘’Eu gostei que bosonaro ganho só assim ele vai mata a Erika Januza, eu odeio essa mulher’’ escreve a jovem. Em seguida Paduan defende Erika e é respondido ‘’Mas que palhaçada desse @caiopaduan eu adorei que Bosonaro ganhou só assim ele vai manda matar esses negros fedidos e essa @erikajanuza vai junto, odeio essa mulher”.

A atriz se pronunciou em suas redes sociais: "O fato não é me incomodar especificamente com a moça ou com o post. É por um motivo maior. Eu vejo que quando se ataca um negro pelo simples fato de ser, você atacou todo um grupo. Eu vejo assim. Um amigo me perguntou como eu estava, pois essas coisas mexem muito com o psicológico. Respondi: ’meu psicológico está calejado’. Sou negra há 30 anos! A cada dia um novo desafio", declarou.

Esse é mais um dos ataques de bolsonaristas. Desde o resultado do primeiro turno, eleitores de Bolsonaro causaram quatro assassinatos, como foi o caso de Mestre Moa, das transsexuais Laysa e Karolyne e do jovem cearense Charlione. Além disso, mais de 70 casos de agressão por motivos políticos foram relatados por todo país. Além do assassinato brutal de Marielle Franco em março, sendo o Estado responsável como tentativa de calar a voz dos trabalhadores e da juventude que luta contra a intervenção federal no Rio.

É preciso organizar uma forte resistência para combater esses ataques e agressões que estes setores racistas, lgbtfóbicos, etc., estão se sentindo à vontade em cometer. É necessário estruturar comitês de luta em todos os locais de trabalho e estudos e ir às ruas, mostrar nossa força de combate ao fortalecimento da extrema-direita que vem atacando mais duramente, assim, demonstrando que nossa força e organização é muito superior. Não perdoaremos e vingaremos Marielle, Mestre Moa, Laysa, Karolyne, Charlione e todas vítimas de ataques bolsonaristas.

 
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