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ELEIÇÕES 2018
Indignante: Haddad felicita escravista Bolsonaro e lhe deseja "boa sorte"
Raimundo Nonato
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Nesta segunda-feira Fernando Haddad, candidato presidencial do PT, felicitou o ultradireitista Bolsonaro pelo resultado eleitoral.

Todos sabemos que Bolsonaro é um racista, misógino, odeia os LGBTs e tem como missão escravizar a classe trabalhadora brasileira com a reforma da previdência e ataques múltiplos a suas condições de vida. E mesmo diante disso, Haddad e o PT julgam importante celebrar os ritos da democracia burguesa parabenizando Bolsonaro por ter vencido nas eleições mais manipuladas da história recente do país.

Em sua conta de Twitter, Haddad desejou "boa sorte e sucesso" a Bolsonaro:

A mensagem de Haddad não pode despertar outra coisa senão indignação. Enquanto amplos setores da população trabalhadora odeiam Bolsonaro e seu programa ultraneoliberal, e sabem que este escravocrata atacará todos os nossos direitos, a direção do PT o parabeniza sem sequer questionar todo o autoritarismo judicial - tutelado pelas Forças Armadas - que manipulou cada centímetro dessas eleições. Nenhum repúdio à vitória daquele que significa a continuidade violenta dos ataques de Temer.

O tweet de Haddad mostra o tipo de "oposição" que o PT quer "liderar". Uma oposição meramente parlamentar e domesticada pelos desígnios do grande capital atrás de Bolsonaro, para lubrificar suas chances eleitorais no futuro. Indignante.

Fica claro que a estratégia do PT, de conciliação de classes e meramente eleitoralista, foi absolutamente impotente para enfrentar o golpe institucional e a extrema direita que se beneficiou do golpismo.

Não podemos ficar reféns da conciliação petista, que já provou sua impotência para retirar do país da sua espiral de atraso, decadência e submissão, que será acentuada selvagemente por Bolsonaro. Não há meio termo: ou se luta por um governo dos trabalhadores de ruptura com o capitalismo baseado nas organizações de democracia direta das massas – e para isso se constrói alternativa política dos trabalhadores, com independência de classe – ou terminaremos sempre reféns de reformismos que geram impotência frente às ofensivas autoritárias do capitalismo.

 
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