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Dia dos servidores públicos: 5 vezes que os servidores públicos foram atacados nas eleições
Redação
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O segundo turno dessas eleições, manipuladas pelo judiciário golpista e tuteladas pelas forças armadas, estão acontecendo em todo país hoje, 28 de outubro, mesmo dia em que é comemorado o dia dos Servidores Públicos.

Viemos durante toda eleição denunciando no Esquerda Diário o show de declarações reacionárias dos candidatos da extrema-direita, contra negros, mulheres e homossexuais, mas também contra os trabalhadores.

Um dos grandes alvos de Bolsonaro, Mourão, Witzel e cia, são os funcionários públicos, mas, claro, não os funcionários de alto escalão, já que para estes segue o show de privilégios.

Relembre agora 5 vezes que os servidores públicos foram alvos de promessas de ataques nessas eleições.

1) Mourão, vice de Bolsonaro, defendeu o fim da estabilidade para o serviço público

Em palestra na Associação Rural de Bagé (RS), general Mourão, defendeu que os funcionários públicos não devem ter estabilidade.

Aos grandes nomes do agronegócio prometeu: “Por que uma pessoa faz um concurso e no dia seguinte está estável no emprego? Ela não precisa mais se preocupar. Não é assim que as coisas se comportam. Tem que haver uma mudança e aproximar o serviço público para o que é a atividade privada” disse o General, que além de emprego vitalício e plano de carreira, como militar agora aproveita uma gorda aposentadoria na reserva.

2) No Rio de Janeiro Witzel e Paes defendem teste de integridade contra servidores

Os dois candidatos à governo do Estado do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC) e Eduardo Paes (DEM), querem implantar um teste de integridade contra os servidores públicos cariocas e fluminenses, que estão com seus salários há mais de um ano atrasados, agora podem ser demitidos, através de critérios arbitrários.

O teste de integridade foi desenvolvido pelo golpista Ministério Público, como medida de ataque aos servidores público. Enquanto isso, os cargos de alto escalão, comissionados etc, vão seguir sendo cargos políticos, indicados e controlados pelo próprio governador, que fará os testes de integridade dos altos cargos do governo.

3) Reacionária Joice Hasselmann fará da censura aos professores a “menina dos olhos” da bancada do PSL na Câmara

Um dos maiores setores do funcionalismo público, os professores, foram alvos constantes da extrema-direita e da bancada evangélica nessas eleições. O projeto Escola Sem Partido ganhou grande destaque nos programas e promessas dos setores mais reacionários.

Joice Hasselmann, segunda maior votação para deputada federal e provável líder da bancada do PSL na câmara, já deixou claro que ela mesma fará ser aprovada essa grande “caça às bruxas” contra os professores.

4) Paulo Guedes, “posto Ipiranga” de Bolsonaro, defende privatização dos serviços públicos, das universidades e das empresas estatais

Não é segredo para ninguém que o plano econômico de Bolsonaro e Paulo Guedes é privatizar tudo que puder, o que acarretaria enormes perdas de direito trabalhista entre os servidores públicos, maior precariedade de trabalho e do atendimento à população como um todo.

5) Bolsonaro propõe nova reforma da Previdência que ataca os servidores públicos

O ex-capitão reacionário do PSL, partido que ficou com a segunda maior bancada no Congresso, defendeu uma reforma da Previdência diferente da proposta por Temer.

Para Bolsonaro, não vale uma reforma maravilhosa “apenas aos olhos de economistas”, é preciso uma que passe na Câmara e garanta os ataques contra os trabalhadores logo no início de seu governo.

Sobre sua proposta, destacou que pretende aumentar em um ano o tempo de trabalho dos servidores públicos, resgatando o mote da campanha de Collor, em 1989, afirmou que vai acabar com a “farra dos marajás”. Mas, afinal, Bolsonaro e sua família, não seriam eles mesmos os “marajás” de uma casta de políticos que recebem super-salários e auxílios “infinitos”?

"Se ele ganhar a eleição no dia 28, que nós acreditamos que vai, nós vamos tratar desse assunto dia 1º de janeiro de 2019, nem um dia antes", disse o coordenador de sua campanha, deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS), na Câmara.

 
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