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Serviço Social da UERJ faz dois dias de paralisação contra Bolsonaro
Redação Rio de Janeiro

Na quinta feira aconteceu uma aula pública, enquanto na sexta os estudantes se integraram ao ato unificado contra a perseguição do TRE-RJ.

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Mantendo sua tradição de luta, mais uma vez o curso de Serviço Social da UERJ foi a linha de frente do enfrentamento a Bolsonaro e a extrema-direita, as reformas e o golpismo dentro da universidade. Nos dias 25 e 26 os estudantes paralisaram as aulas, conforme foi votado em assembleia na semana passada com mais de 100 estudantes.

No dia 25 houve uma aula pública com a presença com Elaine Behring e Felipe Moreira, professores da Faculdade Serviço Social e Carolina Cacau, representando o Centro Acadêmico de Serviço Social da UERJ, discutindo a conjuntura do país, como chegamos até essa situação critica, com Bolsonaro e Witzel a frente das pesquisas e as tarefas que temos para nos organizarmos.

Mais de 150 estudantes estiveram presentes na atividade no hall dos elevadores, entrada principal da universidade. A atividade ocorria ao mesmo tempo que o TRE-RJ fazia mais de 30 intervenções em faculdades e sindicatos, recolhendo materiais, proibindo aulas públicas, retirando faixas contra o fascismo. na UERJ também houve ameaça de invasão do TRE.

Na aula pública as falas ressaltaram a importância de nos organizar para combater todos os ataques que vão vir num eventual governo Bolsonaro, além de todos os ataques reacionários de seus seguidores, além de repudiarem a ação do TRE. As falas também reafirmaram uma crítica aos treze anos dos governos de conciliação petista e de que é necessário a construção de uma outra alternativa dos trabalhadores e do povo pobre.

Na sexta (26), estava programada um dia de paralisação com um ato na UERJ e atividades culturais. Entretanto, frente ao chamado unificado do movimento estudantil contra o autoritarismo do TRE, o CASS aderiu ao chamado e transferiu o ato marcado para a sede do TRE e convocou os estudantes a se juntarem a manifestação. Estivemos presentes no ato com milhares de estudantes de outras universidades questionando as ações de censura do TRE nas universidades e sindicatos.

Outros cursos na UERJ também realizaram assembleias e reuniões que votaram paralisações com atividades nessa semana, como a Geografia e a Pedagogia. O DCE construiu uma aula pública na estação Maracanã, também no dia 26/10 conforme tirado na Plenária da UERJ contra o Fascismo. O Serviço Social foi o único curso que paralisou dois dias, mantendo sua tradição de luta e combatividade. A mobilização dos estudantes vai ser fundamental para enfrentar todos os ataques que vão vir após as eleições. Portanto, é necessário que o DCE e as entidades estudantis como a UNE convoquem e massifiquem vários comitês de luta pela base nas universidade e escolas contra Bolsonaro, a extrema-direita, e as reformas

 
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