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ELEIÇÕES 2018
Bolsonaro quer acabar com escolas do MST e diz se tratar de "fábrica de guerrilheiros"
Guilherme de Almeida Soares
São Paulo

Em uma entrevista para a TV Aparecida, o candidato reacionário Jair Bolsonaro prometeu implementar um duro ataque para as crianças do campo ao dizer que irá fechar as escolas do assentamento do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra. Esta ideia absurda se deu logo após o candidato explicar sua proposta de educação à distância para as crianças em áreas rurais.

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Imagem: Fábio Motta

Em uma entrevista para a TV Aparecida, o candidato reacionário Jair Bolsonaro prometeu implementar um duro ataque para as crianças do campo ao dizer que irá fechar as escolas do assentamento do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra. Esta ideia absurda se deu logo após o candidato explicar sua proposta de educação à distância para as crianças em áreas rurais.

Ao propor mais um absurdo, Bolsonaro quer que milhares de crianças do campo fiquem sem acesso à educação presencial, não colocando que milhares destas não vão sequer ter acesso à educação à distância. Trata-se de mais um discurso que ataca o direito à educação pública e de qualidade, pois vai contra aquilo que se discute de mais avançado entre professores, alunos e nas faculdades de educação por todo o país.

Bolsonaro aproveitou para tentar criminalizar o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra. Em suas palavras ’’Queremos por um ponto final nas escolinhas do MST. A bandeira que eles hasteiam não é a verde e amarela, é a vermelha com uma foice e um martelo. Lá eles não aprendem o Hino Nacional, eles aprendem a Internacional Socialista. Eles estão formando uma fábrica de guerrilheiros no Brasil’’.

Este discurso anticomunista que não condiz com a realidade, trata-se de um ataque a liberdade de expressão e de organização do individuo, direitos que são constitucionais. Mas o principal motivo deste discurso do candidato reacionário à presidência é criminalizar e perseguir o MST, desestruturando o movimento para garantir o “sossego” dos latifundiários e contribuindo para minar as organizações que lutam na defesa dos direitos da população.

O candidato, que defende o auxilio moradia para deputados com imóveis próprios atacou o movimento com palavras que não condiz nenhum pouco com a realidade dos Sem Terra ’’São malandros que nunca trabalharam na vida, sempre viveram ás custas dos outros. Isso tem que acabar no Brasil e vai acabar em forma de lei, se eu for presidente da República’’. Um discurso que esta em defesa dos grandes latifundiários, aqueles que realmente não trabalham e lucram às custas do que é produzido pelos trabalhadores.

 
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