O candidato à presidência, Jair Bolsonaro (PSL), vem defendendo barbaridades para a educação como o ensino à distância desde o Ensino Fundamental, a continuidade do congelamento e corte de gastos, censura, entre outros. Esse projeto significa claramente a continuidade das medidas de Michel Temer, que é de aprofundamento da precarização das condições de trabalho e o sucateamento da educação no país, além de destilar ódio contra mulheres, LGBTs, negros, movimentos sociais, de esquerda e contra a organização dos trabalhadores.

Assim como foram linha de frente das mobilizações contra a reforma da previdência, os professores agora podem cumprir importante papel no combate ao Bolsonaro e ao avanço da extrema-direita. No entanto, para isso, a Apeoesp, assim como as centrais sindicais CUT e CTB (dirigidas pelo PT e pelo PC do B de Manuela D’Avila) precisam organizar os professores e os trabalhadores e construir uma forte luta desde a base.

É com essa perspectiva que Danilo Magrão, do Movimento Revolucionário de Trabalhadores (MRT) e do Movimento Nossa Classe Educação, defendeu a necessidade urgente da Apeoesp convocar assembleia regionais e estaduais e construir comitês de base massivos em várias regiões para derrotar a extrema direita. As centrais sindicais dirigidas pelo próprio PT apostam numa estratégia meramente eleitoral que já tem se demonstrado insuficiente. Somente com a mobilização dos trabalhadores nas ruas é que será possível combater o avanço de Bolsonaro, da extrema-direita e do autoritarismo que vem crescendo cada vez mais.

Veja a fala do professor Danilo Magrão na reunião do CER: