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Bolsonaro é absolutamente rejeitado por metade do Nordeste
Caio Reis
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Pesquisa Ibope divulgada na segunda (15) revela que o racismo, xenofobia e ataques aos trabalhadores promovidos por Bolsonaro causam repúdio total em metade da população nordestina.

No segundo turno de eleições manipuladas pela Lava Jato e o Judiciário e tuteladas pelos militares, onde o direito da população votar em quem quiser foi negado, polarizou-se ainda mais o clima político no país. O Nordeste, nesse cenário de constantes ataques aos direitos democráticos e trabalhistas mais elementares, se tornou uma das principais vítimas. Também já se contam mais de 70 atentados promovidos pela base mais reacionária de Bolsonaro, tendo destaque entre os casos nordestinos o assassinato brutal do mestre capoeirista baiano Moa do Katendê, notório militante antirracista e defensor da cultura negra. O Nordeste contém os principais colégios eleitorais petistas, tendo colocado peso nos 40% de intenções voto de Lula antes do veto à sua candidatura. Os trabalhadores nordestinos representados pelos 50% do Ibope sabem que a candidatura de Bolsonaro é a legitimação institucional do racismo, do machismo, da xenofobia direitista do Sul e Sudeste, assim como é a cara dos golpistas e de suas reformas, com seu plano de governo que pretende descarregar sem dó a crise nas costas da população pobre. Não à toa a pesquisa Ibope também indica que Bolsonaro lidera entre os mais ricos do país.

Para dar um combate efetivo e necessário contra a extrema-direita, contra Bolsonaro, contra o golpismo e o militarismo e em defesa de nossas vidas, é preciso que se construam milhares comitês de base em cada local de trabalho e de estudo do país. É preciso mobilizar cada força disponível para a formação desses comitês, e para a construção de atos e paralisações com a força que mostraram as greves gerais do último ano e o espírito de mobilizações massivas como de 2013. A base de Bolsonaro não sumirá após o dia 28, mesmo com uma eventual vitória de Haddad, nesse sentido os comitês representam uma saída concreta pela via da luta de classes ao projeto escravista que nos ameaça.

 
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