Manifestação reuniu mais de duas mil pessoas no lugar em que a placa com o nome da vereadora foi destruída por Rodrigo Amorim, candidato a deputado do partido de Bolsonaro. Além disso, hoje é o dia em que completam 7 meses de sua morte sem nenhuma resposta
No dia de hoje, 14 de outubro, completam 7 meses do brutal assassinato da vereadora do PSOL Marielle Franco. Esse dia, porém, acontece em uma conjuntura extremamente preocupante. Uma semana após o primeiro turno em que o candidato da extrema direita Jair Bolsonaro obteve 46% dos votos, os ataques da extrema direita se multiplicaram pelo país, inclusive causando a morte do Mestre Moa do Katendê.
Não podemos deixar esse crime passar em branco. Temos que exigir o Estado realmente investigue e puna os culpados é a mobilização. Mas ao mesmo tempo que devemos seguir exigindo que o Estado investigue e puna, não podemos deixar na mão somente deste Estado, que tem seus vínculos com o assassinato, o controle das investigações. Devemos exigir que o Estado garanta recursos e todas as condições para que uma investigação independente possa trabalhar, disponibilizando materiais, arquivos para organismos de direitos humanos, peritos especialistas comprometidos com a causa, parlamentares do PSOL, etc, que sejam parte da investigação.
Além disso, nossa indignação e revolta contra a extrema direita não se resolverá nas urnas. Nós do Esquerda Diário estaremos ombro a ombro votando em Haddad junto com todos que querem derrotar a extrema direita. Apesar disso, uma estratégia meramente eleitoral não basta! É preciso desde já montar milhares de comitês de bases contra Bolsonaro e a extrema direita, para derrotar Bolsonaro na luta de classes!