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ELEIÇÕES 2018
Bolsonaro e Mourão: escravistas que anunciaram acabar com nosso salário e 13º
Redação

Bolsonaro e seu vice, o general Hamilton Mourão, estão numa operação especial para esconder o que prometeram até agora aos patrões: eliminar o "custo trabalhista" e tirar a "carga salarial" das costas dos empresários.

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Bolsonaro e seu vice, o general Hamilton Mourão, estão numa operação especial para esconder o que prometeram até agora aos patrões: eliminar o "custo trabalhista" e tirar a "carga salarial" das costas dos empresários. Esse programa escravista de Bolsonaro é sintetizado na frase: "Os trabalhadores devem escolher: todos os direitos e nenhum emprego, ou menos direitos e algum emprego". Passa pela aplicação selvagem da reforma trabalhista de Temer, e inclui, como reiterou Mourão, a abolição do 13º.

Muitas pessoas, inclusive votantes de Bolsonaro, ainda ignoram que o programa ultraneoliberal de Paulo Guedes vai piorar as condições de vida das massas trabalhadoras a um grau superior ao que fez Temer. Isso implica salários mais baixos, fim do 13º, redução ou eliminação - em alguns casos - do direito a férias remuneradas.

"Quanto mais direitos se dá a alguém pior fica", diz Bolsonaro. Como confessa o próprio Bolsonaro, ele votou a favor da nefasta reforma trabalhista "com sugestão dos empresários". Bolsonaro é um servo do grande capital estrangeiro, que quer diminuir o chamado "custo Brasil". Para isso, precisa acabar com os direitos trabalhistas.

É impossível enfrentar este programa econômico ultraneoliberal sem atacar os capitalistas, e propor medidas concretas para que sejam os latifundiários, empresários e banqueiros os que paguem pela crise.

Ao contrário disso, o PT não propõe nada concreto; com um discurso geral de "paz e amor", Haddad quer conduzir o sentimento legítimo de ódio da população contra Bolsonaro ao beco sem saída da estratégia eleitoralista "normal" do PT, que contém novos acordos com empresários.

Acompanhamos todos os trabalhadores e jovens que votam criticamente em Haddad para derrotar o escravismo de Bolsonaro nas urnas. Mas a estratégia do PT já se mostrou absolutamente impotente para combater a extrema direita. Não vamos combater o golpismo e a extrema direita com propostas vagas para atrair supostos aliados dos partidos neoliberais e golpistas tradicionais, como o PSDB, que foram derrotados nas eleições.

Contra o ataque de Bolsonaro/Mourão aos salários e ao 13º, precisamos de uma saída pela esquerda à crise, que fortaleça os trabalhadores em cada fábrica, em cada escola e universidade, em cada estrutura de serviços, para que os capitalistas paguem pela crise:

Precisamos exigir das centrais sindicais que saiam de sua paralisia e construam comitês de base por local de trabalho em todo o país, que imponha o não pagamento da dívida pública, o aumento salarial de acordo com os índices do DIEESE, igual salário entre homens e mulheres, negros e brancos, a redução da jornada de trabalho sem redução salarial, e a partilha das horas de trabalho entre empregados e desempregados. Não podemos permitir que Bolsonaro ataque nossos salários e nossas famílias!

A CUT e a CTB, em primeiro lugar, tem de romper sua passividade que levou ao desvio da energia operária que barrou a reforma da previdência em 2017, e convocar assembleias em cada local de trabalho com o objetivo de construir comitês de base para que a gente possa enfrentar Bolsonaro, o golpismo e suas reformas.

 
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