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SUPERSALÁRIOS
Witzel recebia supersalários de mais de 80 mil reais quando exercia cargo no TRF-2
Rafael Barros

Wilson Witzel (PSC), ex-juiz e candidato a governador do Estado do Rio de Janeiro com apoio declarado a Bolsonaro, recebia salários entre 68 e 81 mil reais por mês entre 2015 e 2017, enquanto exerceu cargo no TRF-2, com auxílios e bonificações de todos os tipos.

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O candidato a governador do RJ, Wilson Witzel do PSC, paladino da Lava Jato e defensor da intervenção militar, o juiz federal que agora personifica a relação de Bolsonaro com o judiciário, recebia salários muito acima do teto do funcionalismo quando exercia o cargo no Tribunal Regional Federal da 2ª Região.

Os valores chegam a atingir 81 mil reais em um mês, entre auxílio-transporte, auxílio-alimentação, auxílio-pré escola, auxílio-saúde, auxílio-moradia, auxílio-natalidade, ajudas de custo.

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Algumas das folhas de pagamento do candidato que está ao lado de Bolsonaro para tirar o 13o salário dos trabalhadores contém assinados benefícios como "vantagens eventuais", com absurdos como "gratificação natalina, antecipação de gratificação natalina, serviço extraordinário, substituição, pagamentos retroativos, além de outras desta natureza".

Entre 2015 e 2017, até deixar o cargo de juiz para concorrer as eleições, Witzel recebeu remunerações como 81.863 em abril de 2016, com outras chegando a 79.142 em abril de 2016, 75.539 em novembro de 2016 entre outras.

Esse é o candidato de Jair Bolsonaro para o governo do RJ, defensor da intervenção federal no estado, que assasina negros e negras nas favelas, e que matou a vereadora Marielle Franco em março desse ano. e que já colocou que seu plano para a crise do Estado do Rio de Janeiro é renegociar a dívida do estado estipulada no Regime de Recuperação Fiscal parcelando para daqui há 100 anos. Witzel quer assim, estender indefinidamente (e com juros monstruosos) o reacionário plano de endividamento criado pelo governo federal para fazer com que cariocas e fluminenses paguem com seus direitos e seu suor o que é exigido pelos bancos. Isso é só uma maneira de manter o Estado do Rio de Janeiro nas rédeas da União e dos Bancos.

Witzel e seu plano de endividamento, assim como sua defesa de cobrança de mensalidades em universidade públicas são a cara mais reacionária do golpismo do judiciário e da extrema direita, que enquanto avançam contra o direito dos trabalhadores, garantem os interesses dos capitalista, e de quebra aumentam seus privilégios e mantém super-salários de dezenas de milhares de reais por mês, às custas do suor da classe trabalhadora.

 
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