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IFCH UNICAMP
Assembleia de Ciências Sociais e História da Unicamp vota paralisação e comitê de base contra Bolsonaro
Flávia Telles
Cássia Silva

Os estudantes de Ciências Sociais e História do IFCH - Unicamp paralisarão suas atividades acadêmicas nos próximos dias 15,16, 17 e 18 com o chamado "#ELENÃO: IFCH vota 13 contra o fascismo! Marielle e Mestre Moa, presente!" Também se organizarão através de um comitê de base que possa articular os estudantes para enfrentar a extrema-direita, se ligando a outros estudantes e trabalhadores da Unicamp.

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Em um debate permeado pelo sentimento de revolta contra a extrema direita que quer esmagar os trabalhadores e a juventude, e a partir da reflexão de toda a manipulação das eleições feita pelo Judiciário, militares opinando na política e ataques brutais acontecendo contra quem se coloca contra Bolsonaro, os estudantes votaram paralisar de segunda (15) a quinta (18), com uma nova Assembleia no dia 18 para decidir os próximos passos da mobilização.

Cada passo dado pelo Judiciário golpista foi para manipular as eleições e fortaleceu Bolsonaro e sua corja de extrema direita, que dá voz para o general do Exército Hamilton Mourão quando diz que quer acabar com o 13º salário. Essa continuidade selvagem dos ataques de Temer foi garantida com a prisão, veto da candidatura e proibição do voto da figura com mais intenções de voto, Lula, com o apoio da mídia golpista e hoje vemos que criou uma base social. Debates em torno de ataques físicos dessa escória de direita também impulsionam nosso ódio, como a agressão a uma garota lésbica em Porto Alegre que teve cravada em suas costelas o símbolo do nazismo e o repulsivo assassinato de Mestre Moa do Katendê, capoeirista baiano, pelas mãos de um seguidor de Bolsonaro.

Nessa perspectiva de combater o candidato que diz que quer reduzir a maioridade penal e sequestrar o futuro da juventude brasileira, especialmente a juventude negra, nós da Faísca defendemos nessa assembleia e em cada local de estudo e trabalho que acompanhamos quem depositará seu voto no segundo turno, votando criticamente em Haddad. Mas também sustentamos que será com a organização da juventude aliada aos trabalhadores que esmagaremos quem quer nos esmagar.

Para conduzir nossa revolta com as ideias de Bolsonaro à luta de classes, travando uma grande e imprescindível batalha, nós debatemos que a UNE, junto às centrais sindicais, como CUT e CTB, que são dirigidas pelo PT e PCdoB, devem romper com a paralisia em que não travaram uma luta séria contra o golpe institucional, as reformas e seus desdobramentos autoritários, como o sequestro do voto com a prisão de Lula, e organizar desde já Assembléias e comitês de base com urgência, unificando a juventude e os trabalhadores para se enfrentar a extrema-direita e seus ataques.

Em caráter de urgência a assembleia aprovou a formação de um comitê de base e a realização de um Assembleia dos 3 setores, estudantes, trabalhadores e professores do IFCH para acontecer durante a paralisação. Uma paralisação que pode ser um importante exemplo para outros cursos e universidades do país de organização e mobilização para transformar nosso ódio e revolta em luta para enfrentar Bolsonaro e cada uma das suas ideias e defensores. Chamamos todos a participar das atividades e a construir essa batalha conosco!

 
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