Desde o dia 30 de setembro com o acirramento eleitoral, um levantamento realizado pela Pública em parceria com a Open Knowledge Brasil revela que ouve pelo menos 70 ataques nos últimos 10 dias. Pelo menos 50 feitos por apoiadores do Bolsonaro.
O discurso de ódio de Bolsonaro que incita violência contra trabalhadores, mulheres, LGBTs, negros e indígenas está matando e agredindo pessoas em todo o país. Bolsonaro tentou minimizar sua violência declarando hipocritamente: “Eu lamento. Peço ao pessoal que não pratique isso, mas eu não tenho controle sobre milhões e milhões de pessoas que me apoiam”. Meses depois de declarar em campanha, que iria “metralhar a petralhada do Acre”.
Ouve casos que inclusive a polícia militar participava da violência e agredia opositores do Bolsonaro, mostrando o caráter repressor da polícia contra os movimentos, com o aval da mídia e do judiciário que manipulam as eleições.
Mais que nunca é preciso ter ódio e repudiar todos os ataques dos Bolsonaristas. É preciso canalizar nosso ódio na luta, criando comitês de auto defesa nas universidades e locais de trabalho, para resistir e em enfrentar a extrema direita. Querem nos fazer pagar pela crise, e usam a violência para impor cada vez mais seu projeto neoliberal, mas os capitalistas que devem pagar pela crise.
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