FOTO: Ricardo Moraes/Reuteurs

Em entrevista à Rádio Jovem Pan, Bolsonaro anunciou que em sei governo, vai facilitar a vida para os ruralistas donos de grandes propriedade que utilizam trabalho escravo. Na entrevista, Bolsonaro disse que ia acabar com o "ativismo fiscalizatório".

Na entrevista, Bolsonaro condena a Lei que determina a expropriação do imóvel do capitalista que fique comprovado a prática de trabalho análogo à escravidão (ou trabalho escravo, no bom português). Para ele, a grande propriedade é sagrada e nenhuma lei deveria afetar os ruralistas que assassinam indígenas, camponeses, botam abaixo a Amazônia para plantar soja e espalhar o gado.

Bolsonaro no fundo é a cara radical e sincera da burguesia brasileira do "Agro é Pop", o slogan Global em defesa do latifúndio e do monopólio da terra. Não à toa, dezenas de políticos que defendem as ideias escravistas da burguesia brasileira apoiam Bolsonaro.

Leia mais: Bolsonaro: “Se eu assumir, índio não terá mais 1cm de terra”

Bolsonaro promete fazer o que Temer não conseguiu, no ano passado, para abolir a regulamentação do trabalho, fazendo os trabalhadores terem que escolher se quer os direitos ou se quer o emprego (em uma relação de trabalho escravizada).

Leia mais: Bolsonaro monta time de empresários milionários para atacar os trabalhadores