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O escravismo de PSL passa a ser 2ª maior bancada da Câmara
Redação

Após o primeiro turno das eleições o Partido do reacionário e odioso Jair Bolsonaro, PSL, que teve amplo apoio do mercado e de instituições do regime, teve um grande crescimento, passando a ser a segunda maior bancada da câmara.

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Após o primeiro turno das eleições o Partido do reacionário e odioso Jair Bolsonaro, PSL, que teve amplo apoio do mercado e de instituições do regime, teve um grande crescimento, passando a ser a segunda maior bancada da câmara.

O PSL, partido do presidenciável, terá 52 das 513 cadeiras da câmara. Com uma legenda minúscula até o ingresso de Bolsonaro, o PSL tinha eleito apenas um deputado em 2014, diferentemente desse ano, que teve oito. O PT, PSDB E MDB, primeira, segunda e quarta maiores bancadas na câmara, tiveram seus números de cadeira reduzidos nessas eleições. Eduardo Bolsonaro, filho do reacionário candidato à presidência, foi reeleito em São Paulo com mais de 1,8 milhão de votos.

Outra aliada de Bolsonaro, a jornalista Joice Hasselmann (PSL), foi a segunda mais votada no Estado, com mais de 1 milhão de votos. Celso Russomanno (PRB) e Kim Kataguiri (DEM) vieram logo em seguida. Todo esse avanço da asquerosa extrema direita que é inimiga das mulheres, negros e trabalhadores deixa muito explícito que combater Bolsonaro não será apenas derrota-los nas urnas.

Precisamos entender, no entanto, que todo esse avanço seria bem mais difícil se Bolsonaro e seu partido não tivessem tido apoio do judiciário, da mídia e das forças armadas. Essa conspiração reacionária marcou expressivamente o caráter de manipulação das eleições, que já estava sinalizado com a arbitrariedade do Supremo Tribunal Federal ao impedir que mais de 3,3 milhões de pessoas (em especial pessoas pobres) votassem por não ter cadastrado a biometria, além de ir contra o direito da população de decidir em quem votar ao vetar a candidatura de Lula.

Com a segunda maior bancada da câmara temos um grande exemplo de que teremos vários representantes de projetos escravistas como o de Bolsonaro. É muito claro que o combate à extrema direita vai muito além de impedi-lo de ganhar. A estratégia do PT, que desde especialmente o segundo mandato de Dilma, foi de abertura à direita para manter a governabilidade, demonstrou um enorme fracasso que é incapaz de derrotar a extrema direita. Hoje, mais uma vez, precisamos saber que não é com o voto que vamos derrotar essa ala de escravistas reacionários como Bolsonaro, seus deputados, o judiciário e toda a burguesia escravista que deposita em sua candidatura seus interesses de massacre da classe trabalhadora.

Nesse momento precisamos mais do que nunca construir uma grande força militante capaz de defender uma saída de independência de classe. Faz se essencial, então, que retomemos os sindicatos e as entidades estudantis como ferramentas histórica dos trabalhadores e da juventude para que nos preparemos para as lutas que virão em cada local de trabalho e estudo.

 
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